26 de setembro de 2008

Não se lhes pode dar a mão...

Nem sempre, mas por vezes assisto ao programa televisivo, Quadratura do Círculo. Hoje assisti, na SIC notícias. Como sempre, estava lá a direita, representada por Pacheco Pereira e Lobo Xavier, e a esquerda, por António Costa. Não vou opinar sobre as opiniões dos três opiniosos. Quem sou eu para o fazer! Mas quero declarar a minha estranheza quanto ao facto de António Costa não ter reagido com desagrado, quando Pacheco Pereira, ao comentar o discurso do Primeiro ministro, ter chamado a este um político de plástico ou de plasticina. António Costa apenas se riu e encolheu os ombros, quando devia ter ficado sério e verberado Pacheco pela despropositada grosseria. Aliás, António Costa tem sido muito complacente com Pacheco Pereira que, quase sempre, o interrompe, quando ele está a expor as suas ideias. É uma técnica que Pacheco sabiamente explora. E ninguém lhe vai à mão, lamentavelmente.

Será só por mera estupidez?

É a propósito das notícias, sobre a ASAE, a respeito do leite chinês, no jornal Público, de hoje. Há nelas uma intenção de denegrir que não consigo compreender. Porquê este tão generalizado azar à ASAE que a comunicação social vem alimentando? Com erros, com imperfeições, por vezes com demasiada dureza, sem dúvida, mas não é em benefício da saúde pública que a ASAE actua? Ninguém o pode negar! Porquê, então, esta má vontade? O Público encontrou bebidas de leite chinês num supermercado chinês, e propagandeou a sua descoberta. Não teria sido mais atilado, mais responsável, face ao perigo, avisar logo a ASAE? Não! O Público preferiu o brilharete de, em primeira página, desmentir a ASAE. Cada um é como é!