20 de outubro de 2009

CAIM, de Saramago

Não o leram e muitos não virão a lê-lo, não lhes está no hábito. Mas os vaticanos cá da terra ficaram muito indignados com as declarações do escritor. Compreendo-os. Mas aos outros, o que é que os incomodou? Ele foi duro, mas o que disse ele de errado? É evidente que ele não tem nada contra Deus. Deus não existe. Mas a Igreja, essa sim existe, e é contra ela que ele se manifesta. Há que ser benévola para com ela? Porquê? Ela é benévola para com os não crentes? Não tem ela nos andado a enganar, a dividir, a atrazar, a lixar a cabeça, há tantos anos? Eu penso que sim! Obrigado, Saramago! Atenção, eu até já li o livro (li-o como li todos os outros também).

3 de outubro de 2009

A Candidata

O sorriso cativa-nos, os olhos atraiem-nos, a voz é hipnótica. A inteligência da palavra, a substância e sinceridade do discurso, o vigor e o estusiasmo do gesto. Estou a falar, naturalmente, de Elisa Ferreira. Fomos ao Porto, de propósito, ao lançamento do seu livro, Nunca perdi o norte, suporte da sua candidatura. Ficámos apoiantes, já eramos, não podemos votar, somos de Lisboa, mas podemos dar-lhe os nossos sinceros desejos de vitória. A cerimónia foi na Livraria Lello, não podia ser noutro local. Ele é emblemático da cidade do Porto. Vão lá, e se não ficarem deslumbrados, é porque é pequena a vossa alma.

1 de outubro de 2009

Aguardemos!

Não foi só Ana Gomes a ficar encavacada, nós também, e muitos cavaquistas o ficaram também. Razão tinha Mário Soares quando disse o que disse quando das últimas presidenciais e que pareceu um exagero. É muito estranha a maneira como Cavaco geriu todo este assunto. Ingenuidade ou algum objectivo perverso? Aguardemos!