3 de agosto de 2007
O caso do Museu de Arte Antiga
A directora do Museu de Arte Antiga, cujo excelente trabalho ninguém contesta, não será reconduzida no seu cargo. Porquê? Muito simplesmente porque deu uma entrevista aos jornais em que criticou a política definida pelo Ministério da Cultura, censurou a ministra e o director do Instituto dos Museus e da Conservação, e declarou que se tudo continuasse como estava talvez não valesse a pena continuar. Ou seja "borrou" a pintura. Era inevitável que acontecesse o que aconteceu, depois de tais declarações públicas, por muitos elogios que se possam fazer ao seu trabalho. Aliás, a senhora directora, em segunda entrevista, já depois de lhe ter sido comunicada a decisão, afirmou que não se arrependia e voltaria fazer as mesma coisas, o que reforça a ideia que o despedimento era a única solução. Ninguém é insubstituível.
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