É a minha opinião, quero dá-la, e faço-o já a frio. Aquilo não é uma simples sátira, não é liberdade de expressão, aquilo é difamação, é assassinato político. A caricatura do candidato à presidência dos EUA, com túnica e turbante como se fosse um árabe, acompanhado da mulher caricaturada como terrorista, de metralhadora a tiracolo, ambos de punhos fechados a tocarem-se, na Sala Oval, onde na lareira arde uma bandeira americana e na parede se expõe um retrato de Bin Laden, não é uma gracinha de mau gosto, é um ataque ofensivo, intencional e premeditado.
No editorial do Público, do passado dia 15, o director do jornal, diz que "a capa do New Yorker mostra que se deve defender sempre a liberdade de expressão (ela tem as costas cada vez mais largas, digo eu) e o direito à sátira (mesmo sendo infamante?, pergunto eu) e lembra-nos que os cidadãos não têm de ser tratados como tolos". Pois, pois! mas a verdade é que os cidadãos foram tratados como tolos, e tanto assim que o New Yorker já tinha no bolso a justificação. Logo que várias vozes se ouviram a considerar as caricaturas, racistas, sexistas, provocadoras, o jornal veio a declarar que, pelo contrário, a intenção era denunciar os ataques ao senador. Pois, pois!
Não sou pela censura, pela proibição, nem que se chame a polícia (o director do Público diz que por cá é o que se faz: chama-se a polícia). Mas a verdade é que em jornal que fosse meu não se publicaria uma coisa daquelas, nem sequer aquela outra, que foi agora recordada, do Papa com um preservativo pendurado no nariz. E não sou católico, nem crente, e até considero que a religião é um dos males da humanidade. Mas, apenas por uma questão de higiene!
No editorial do Público, do passado dia 15, o director do jornal, diz que "a capa do New Yorker mostra que se deve defender sempre a liberdade de expressão (ela tem as costas cada vez mais largas, digo eu) e o direito à sátira (mesmo sendo infamante?, pergunto eu) e lembra-nos que os cidadãos não têm de ser tratados como tolos". Pois, pois! mas a verdade é que os cidadãos foram tratados como tolos, e tanto assim que o New Yorker já tinha no bolso a justificação. Logo que várias vozes se ouviram a considerar as caricaturas, racistas, sexistas, provocadoras, o jornal veio a declarar que, pelo contrário, a intenção era denunciar os ataques ao senador. Pois, pois!
Não sou pela censura, pela proibição, nem que se chame a polícia (o director do Público diz que por cá é o que se faz: chama-se a polícia). Mas a verdade é que em jornal que fosse meu não se publicaria uma coisa daquelas, nem sequer aquela outra, que foi agora recordada, do Papa com um preservativo pendurado no nariz. E não sou católico, nem crente, e até considero que a religião é um dos males da humanidade. Mas, apenas por uma questão de higiene!
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