31 de outubro de 2008

Socorro!

Ontem, antecipando-se ao dia das bruxas, o general Loureiro dos Santos veio-nos alertar para uma presumível rebelião dos nossos militares. Hoje, dia das ditas, o opinioso Vasco Pulido Valente, perorando sobre o seu tema favorito, Sócrates (não o filósofo) e a sua linha política, que ele considera igual à do comunismo clássico, avisa-nos que estamos metidos num sarilho e termina afirmando: assim se começa. Presumo que a insinuação é que assim se começa a deslizar para a ditadura. Enfim, só falta que amanhã, no rescaldo da bruxaria, nos surja uma longa entrevista com o tremendista dr. Medina Carreira, a arrasar tudo e todos. Apetece-me mesmo gritar por socorro.

Estará mesmo?

Há poucos dias insurgi-me contra quem, em certo blog, apelidou Manuela Ferreira Leite de senil e velha. Apenas por uma questão de bom gosto e boa educação. Não me arrependo! Mas ao dar com as suas declarações relativamente ao salário mínimo nacional e à sua proposta de alteração ao orçamento de que resultaria um aumento da despesa pública de 700 milhões de euros para serem compensados não especifica ela como, não posso deixar de pensar: Será que está mesmo senil?

30 de outubro de 2008

O Bom Garfo

É um pequeno/grande restaurante ali para os lados do Rato. Recomendo-o vivamente, mas não vou ser mais explícito quanto à sua localização. Descubram-no! É pequeno, mas não acanhado, pois não procurou meter o rossio na betesga, e é grande pela comida que serve, pelo serviço que presta, pelo acolhimento que oferece. Foi o Marcelo que lá me levou. Lembram-se do Marcelo? Já aqui falei dele a propósito dos petiscos que ele caprichadamente confeccionava naquele restaurante biológico que havia em Campo d'Ourique. A casa fechou, não aguentando a pedalada que o caminho traçado lhes exigiu, e o Marcelo foi obrigado a procurar outro poiso. E aterrou n'O Bom Garfo, em muito boa hora. Lá encontrou o sr. António, um patrão de excelente trato e vistas largas, e o sr. Nuno, um chefe de cozinha, competente, sóbrio e acolhedor. Acreditem, é um trio que merece ser visitado, e não levo nada pelo conselho.

5 de outubro de 2008

Ainda o Kosovo

Ana Gomes continua a insistir na independência do Kosovo, cada vez com mais paixão, embora já tenha reconhecido que aquele pretenso país vive da economia paralela e da criminalidade organizada. O que não é novidade para ninguém. Será que Ana Gomes também vai defender, por exemplo, a independência da Ossétia do Sul, insistindo pelo seu reconhecimento? Mas o que ainda mais me espanta é o seu silêncio (mas não é só o dela) quanto à atitude subserviente de Manuela Ferreira Leite, embora, antes, não se coibisse de acusar o governo de, quanto ao Kosovo, ter ido a reboque do Presidente da República

3 de outubro de 2008

O Kosovo, a M.F.L. e J.M.F.

Tenho muita consideração pelas opiniões da Ana Gomes, mas confesso que não compreendo a sua paixão pelo Kosovo. O Governo fez bem em não o reconhecer. Assim deviam ter feito aqueles países que embarcaram na asneirada dos EUA do Bush. Ao fazê-lo, por mais que digam que não, abriram um precedente, e já há exemplos disso. Só estranho é que Ana Gomes, e não só ela, não tenham reagido ao facto da Ferreira Leite, antes de revelar a posição do PSD sobre o Kosovo, o que ainda não fez, tenha ido ao Presidente da República pedir a opinião dele. A coitada não está bem! E ninguém se preocupa?
Parece que ao José Manuel Fernandes, o do Público, lhe apetece fugir do país. Eu, por mim, deixava-o ir. Para onde? Claro que para os EUA, embora o Bush, que ele tanto admira, ou admirou, se vá embora, que Deus o leve.
Cá por mim, mesmo confrontado com personalidades como a Manuela Ferreira Leite, na política, e o José Manuel Fernandes, na comunicação social, continuo a gostar de viver em Portugal.