27 de maio de 2011

No 5 de Junho

Na noite desse dia saberemos quem ganhou as eleições e quem, provavelmente, irá governar. Se for o PS, e é este um dos cenários a comentar, será, sem dúvida, com maioria relativa, mas embora os partidos da oposição, face ao que têm expressamente declarado, lhe recusem qualquer apoio, deverá aceitar e mesmo exigir ser governo. Eles, partidos da oposição, que assumam a responsabilidade das atitudes que tomarem e das suas consequências. O outro cenário é o da vitória do PSD que será, igualmente, relativa, mas que em coligação com o CDS pode ser absoluta. No segundo caso o PS deverá, pura e simplesmente, passar à oposição. Mas se assim não for, com a direita com maioria relativa, o PS, embora deva recusar qualquer hipotético convite para fazer parte do novo governo, ou proposta para qualquer espécie de coligação, deve, no entanto, mostrar-se disponível para garantir o seu apoio a todas as medidas que visem respeitar e executar o acordo internacional assinado e todas iniciativas que possam ser avançadas para o melhorar.

1 comentário:

Manuel disse...

Concordo em crescendo do início para o fim.
Sócrates não merece ser primeiro ministro porque não soube liderar o ps de forma a poder liderar o país durante a crise internacional e, muito menos, durante a saída da crise, como era seu dever de político profissional sustentado por um grande partido com maioria nas urnas.
Perante tal falhanço só há uma solução - alternância democrática.
Não está em causa este ou aquele personagem, este ou aquele partido. Está em causa um rumo para o país.
O actual timoneiro já falhou duas vezes: uma com maioria absoluta outra com maioria relativa.
Esperemos que o próximo faça melhor.