23 de abril de 2012

Os livros não se medem às páginas,

assim como os homens não se medem aos palmos. Vem isto a propósito do livro de Rob Riemen, "O eterno retorno do fascismo", um lúcido, profundo e corajoso ensaio filosófico, profético, de somente 78 páginas. Um alerta à Europa, sobre o perigo do fascismo que não está morto, como muitos poderão pensar, apenas adormecido, à espera de regressar. Ele é como "o bacilo da peste não morre nem desaparece nunca". Portugal, que durante quase cinquenta anos foi escravizado por ele, bem pode precaver-se contra tal perigo, não embarcando com aqueles que, por estupidez ou má fé, negam que ele exista. Existe e há sinais bem evidentes que o provam, basta que tenhamos os olhos bem abertos.

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