18 de janeiro de 2020
A guerra dos drones
Todas as sextas-feiras o semanário Ipsilon, suplemento do jornal Público, é valorizado com textos de António Guerreiro, sempre inteligentes e oportunos, embora por vezes algo herméticos. Não é o caso do artigo de ontem, bem claro: "A guerra dos drones". A guerra dos drones, aquela em que os EUA se armaram em "terroristas de Estado", fazendo de alguns dos seus soldados: assassinos. Eles matam, à distância, sem perigo, pelas costas, em jeito de caça, sentados às suas secretárias de tele-operadores, apenas carregando num botão. No artigo, António Guerreiro, menciona dois autores que se debruçaram sobre o tema "drones": o filósofo francês Grégoire Chamayou e o filósofo americano Michael Walzer. O primeiro, com o livro "Théorie du drone", que ele cita, e o segundo com o livro, que não é referido, que se chama, em edição francesa, "Guerres justes e injustes". Pena que António Guerreiro não tenha referenciado, também, o livro , "O mal que deploramos: o drone, o terror e os assassinatos-alvo", de José Sócrates, de 2017, da Sextante Editora, que, além do mais, muito mais, contem uma extensa bibliografia sobre o tema.
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