Morreu o Homem a quem o país, o seu povo, deve a liberdade e a democracia. Um Homem por quem, com todas as suas qualidades e defeitos, (todos nós os temos), por ele e pelo que fez, todos os portugueses conscientes devem ou deviam ter consideração e respeito. Infelizmente, pelo que tenho lido, ouvido e sabido, tem havido divergências mesmo que encapotadas, e não todas. São para esquecer, pois são daqueles, a maior parte, que pouco ou nada fariam para que o 25 de abril, que já pouco ou nada lhes diz, se é que algum vez o avaliaram devidamente, acontecesse. Como é possível que não tenha sido decretado luto nacional? E, não vindo a ser, o que pensar da dúbia atitude do nosso palavroso P.R., e como aceitar o total silêncio das esquerdas e das direitas, politicas e democráticas (dos Partidos), perante tal situação, perante tal injustiça? Felizmente que ainda vão havendo algumas vozes que nos dão algum alívio. Refiro-me, em particular, às declarações do nosso ex-Presidente, general Ramalho Eanes, aos comentários do nosso poeta socialista Manuel Alegre, e ao corajoso editorial da jornalista Ana Sá Lopes, no jornal Público. Mas estou certo que há muitas mais. Viva o Otelo! Vivam o 25 de abril e o Portugal democrático por quem ele, corajosamente, sofreu e lutou
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