22 de setembro de 2021

Reflexões

Práticas muito presentes, actuais: violência, negacionismo, extremismo, populismo, racismo, e, porque não dizê-lo, fascismo, rondam o país, aliás, os países Alarmismo, exagero meu?  A seu tempo se verá, mas é o que depreendo do que vou lendo, sabendo, vendo, sentindo, pensando. Ai, a idade! Seja como for: Alerta! Mais vale prevenir do que remediar, máxima muito antiga, da sabedoria popular, que não envelhece. O mundo não vai bem!                                                                                                                Talvez por isso, ou talvez não, mas a política mexe connosco, obriga-nos a pensar, a agir, a opinar, a variar, até ao extremo de a virmos, por ventura, a amar ou odiar. E, sim, nós estamos num período político, o das eleições autárquicas, as quais vieram activar uma preocupação que, aliás, já não é de agora: a do PCP, mas também o BE, embora por motivações diferentes, não entenderem ou não quererem entender que a constante, persistente, má disposição, contra ao PS, só favorece a Direita, tanto a democrática como a extremista, e limita e desagrega a Esquerda. Recorde-se a ascensão do P. Coelho e a vinda da troika, consequências de tal atitude, por mais explicações e considerações que alinhem os comunistas e bloquistas. Durante estas duas últimas semanas foi confrangedor ouvir e ler as constantes críticas e acusações do Jerónimo, da Catarina e parceiros, ao Governo, a António Costa, ao PS, em comunhão com as do PSD, CDS, Chega, etc. Sim, eu sei que não querem o PS com maioria absoluta, mas isso não justifica a constante má vontade do PCP e do BE, para não a classificar pior. E atenção, não sou militante do PS nem de qualquer outro partido, sou independente de esquerda, de toda a esquerda democrática e libertadora.                                                                                                              Votem, votem bem, votem em consciência, é o que lhes desejo.

2 comentários:

Miss Lady disse...

Muito bem!

Álvaro de Sousa Holstein disse...

As clivagens da esquerda tem de tratadas de forma inteligente sem prescindir de princípios fundamentais, mas de forma a não a dividir, evitando assim que a direita beneficie com a dispersão.