15 de dezembro: a dez dias do Natal, a quinze dias da passagem de ano, do ano 2021. Quem diria, quem me diria, que conseguiria mudar de século, que sempre conseguiria alcançar e até ultrapassar o sonhado e mítico ano 2000 (e que desilusão ele foi). E, sim, noventa e três anos depois de vir à luz, ainda cá estou. Quem diria, quem me diria! Tem sido um fim de ano atribulado, o do ano 2021, convenhamos. A pandemia, o chumbo do orçamento e a crise que lhe adveio, a generalidade da corrupção monetária, bancária, financeira, tão falada e comentada, por vezes sem nexo, nem sempre bem tratada, controlada e punida. Não vai ser um princípio de ano calmo e sossegado, o do ano 2022, digamos. Ainda, a pandemia, a crise, a corrupção, e, agora também, as eleições legislativas: a campanha dos partidos, durante todo o janeiro até ao dia 30, dia da votação. Serão elas que mobilizarão o país, assim o anseio. Não sei quem será o vencedor, naturalmente, mas sei que só há, certos, dois favoritos: o PS, de esquerda, democrático e socialista, e o PSD, de direita, que se reclama social-democrata. Eu voto no primeiro, como já é sabido, com a esperança, não optimista, duma maioria absoluta. Porque só nessa situação, sem entraves, com possíveis apoios, o PS poderá lutar, quero acreditar que o fará, pela prioridade governativa que é, deve ser: melhorar as condições de vida do povo português (eliminar a pobreza, assegurar o rendimento, desenvolver a economia, fortalecer o SNS, melhorar os serviços públicos: educação, transportes, habitação, água, gás, electricidade), não esquecendo que para tal é essencial o investimento e a inovação, não descurando o bom relacionamento que um estado forte, para melhor o ser, deve ter com o sector privado.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário