Manuel José Trindade Loureiro.
Sou um cidadão comum com as virtudes e defeitos de um homem normal. Estudei, suficientemente, trabalhei, com seriedade e competência, reformei-me, na altura própria. Plantei árvores, tive filhos, escrevi livros. As árvores plantei-as era ainda muito novo, talvez uma ou duas pereiras, dois ou três pessegueiros. Os filhos, de um casamento feliz que completou cinquenta anos em Janeiro deste ano de 2008, são dois, um casal, de que me orgulho, e que já me deram os mais lindos dos netos. Os livros, também dois, eu próprio os editei, para oferecer a familiares e amigos. O primeiro, com o título, " Chandler & Marlowe", é sobre o escritor Raymond Chandler, os seus romances, e o detective Philip Marlowe que ele criou; o segundo, "Contos do (meu) entardecer", compõem-no sete contos com alguns traços autobiográficos. Sou um leitor compulsivo, cuja carreira foi balizada por cinco escritores: Emílio Salgari (A Revolta de Sandokan); Camilo Castelo Branco (O Romance de Um Homem Rico); Jorge Amado (Terras do Sem Fim); Raymond Chandler (O Imenso Adeus); José Saramago (Todos os Nomes). Entre parêntesis os livros deles que, por isto ou por aquilo, mais me tocaram.
Ansiosamente curioso, aguardo os comentários dos Pachecos, Fernandes e quejandos, à notícia: George W. Bush veta lei do Congresso contra a tortura. E oxalá esta minha curiosidade ansiosa não seja considerada anti- -americanismo primário.
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