28 de fevereiro de 2008

Verdade ou mentira?

No jornal Público de hoje, em "Blogues de Papel" do suplemento P2, no blogue com o título "Eu tenho uma solução", um jovem estudante informa que este mês teve 6 aulas de substituição preenchidas com as seguintes actividades: "ver vídeos no YouTube, jogar à sueca, brincar ao telefone ou simplesmenete olharmos uns para os outros". Se isto é verdade, é vergonhoso. Irá haver alguma reacção dos professores ou do sindicato dos mesmos, ou apenas assobiarão para o ar?

Os protestos dos professores

Tem absoluta razão o professor Vital Moreira quando diz que não basta ter motivos de protesto para ter razão. Inevitavelmente, digo eu, haverá professores com razão para protestar, outros que não têm qualquer razão para tal, e entre todos eles os que, com ou sem ela, se juntam ao protesto porque pode tornar-se incómodo não o fazer.
Já aqui disse que assisti ao Prós e Contras sobre a educação. Ninguém se manifestou contra a avaliação, e também ninguém mostrou aceitar o modelo proposto para a fazer, mas sem apresentar qualquer alternativa. Vem agora o presidente do maior partido da oposição defender, li nos jornais, a suspensão da avaliação e que o sistema proposto seja corrigido para que fique "fora da tutela governativa". Aguardemos agora o desenvolvimento da "brilhante" ideia.

26 de fevereiro de 2008

Avaliação: sim ou não?

Assisti na TV aos Prós e Contras sobre a Educação e fiquei agradado por me ter apercebido que ninguém, dos intervenientes, contestava a avaliação dos professores, mas muito admirado por ninguém concordar com o tipo de avaliação proposto. E porquê a recusa? Porque os professores, se bem entendi, não querem ser avaliados pelos seus pares. É bastante estranho, mas atendendo que podem ter razões para tal posição, quais as alternativas apresentadas? Que eu ouvisse, nenhumas. Então, que fazer? Deixar tudo na mesma? Não creio!

Salve-se quem puder!

Depois da passada "tanga" e da próxima "crise social de contornos difíceis de prever" soubemos agora, pelo presidente do maior partido da oposição, se bem o ouvi, que o país está já em "pé de guerra".
Socorro! Salve-se quem puder !

24 de fevereiro de 2008

Apodrecer ao sol

Pulido Valente, o comentador, muito apreciado em certas capelas, do jornal Público, onde se sente, naturalmente, como peixe na água, profetizava ontem, simpaticamente, para Portugal, o apodrecimento ao sol. Hoje a sua crónica regressa a um dos seus temas preferidos: Sócrates (não o filósofo, mas o nosso primeiro). A propósito da Educação, Pulido acusa Sócrates de "tomar medidas" sem as explicar. Por exemplo, as aulas de substituição. Mas é necessária uma grande explicação para se perceber que quando um professor falta, deve haver outro que o substitua para não deixar os alunos sem nada fazer ou fazer o que não devem? Por exemplo, o encerramento de escolas rurais. Mas não foi logo dito que elas encerravam, para que os poucos alunos que as frequentavam fossem para escolas de maior frequência e melhor funcionamento? Por exemplo, a liderança escolar. Mas é necessário explicar a necessidade das escolas terem uma liderança? Não tem sido visível? Mas não creio que tal medida não tenha sido explicada, nem descutida, julgo que ainda o esteja a ser, e creio que não será tomada de ânimo leve. Por exemplo, a introdução do inglês. Mas, então, para tomar tal medida, era necessário explicar quem o iria ensinar e como o faria?
Por exemplo, a avaliação dos professores. Como ninguém está contra a avaliação, assim o tenho ouvido, mas como poderá vir a ser feita, o dito "é melhor uma avaliação má do que nenhuma", tem a sua justificação. Uma avaliação má pode ser melhorada e tornar-se boa.
Pulido Valente sabe que não é "tomando medidas" que se reforma Portugal. Então como é? Isso ele não sabe e acredita que ninguém sabe, por isso condena condena o País a apodrecer ao sol.

23 de fevereiro de 2008

Perplexidades

Depois da "tanga" estamos agora à beira de uma "crise social de contornos difíceis de prever". O que mais nos irá acontecer? Diariamente confrontados com notícias de jornais e telejornais ávidos de escândalos e desgraças e de lamentáveis opiniões de mal dizentes Pulidos, veio-nos agora a Sedes acabrunhar ainda mais, com aquelas tais boas intenções... Ainda o que nos vai descansando é o optismo, ainda que exagerado, do Primeiro Ministro, e o comedimento equilibrado do Presidente da República.

22 de fevereiro de 2008

Perplexidades

1ª - Há algumas semanas atrás o jornal Público públicou, inocentemente, em "cartas ao director", uma em que o seu autor, criticando o primeiro ministro, eng. Sócrates, lhe lembrava, a despropósito, o assassinato do rei D. Carlos.
2ª - Há alguns dias atrás, no canal SIC Notícias, o Eng. Cravinho, em entrevista, declarava com toda a firmeza e convicção (se o ouvi bem) que o relatório do LNEC sobre a localização do novo aeroporto era uma vergonha nacional.
3ª - Sobre as declarações do dr. António Costa sobre a alegada campanha do jornal Público, contra o primeiro ministro, eng. Sócrates, desde o falhanço da OPA da Sonae, alguns comentadores encartados da nossa comunicação social, mostraram-se muito indignados, considerando o eng. Belmiro de Azevedo um cidadão acima de qualquer suspeita e a direcção do jornal imune a qualquer pressão.
4ª - Perante o chumbo com que o Tribunal de Contas, infelizmente, penalizou Município de Lisboa, negando-lhe o pedido de empréstimo, alguns políticos e comentadores logo declararam, lamentavelmente, que se tratava de uma derrota do dr. António Costa, esquecendo que os derrotados eram, esses sim, as firmas credoras e a cidade de Lisboa.
5ª - O Benfica continua na Taça UEFA. Empatou ontem com o Nuremberga
com dois golos marcados nos dois últimos minutos. Há coisas fantásticas, não há?