12 de janeiro de 2010

Sherlock Holmes

A criatura deixou de estar refém do seu criador, libertou-se. Ele gosta de mulheres, ele blasfema, ele revela ter humor, ele descuida a sua higiene pessoal, ele combate, anda ao murro para ganhar dinheiro, ele não toca violino, apenas o dedilha, mas não perdeu a sua alta capacidade de raciocínio e continua grande amigo de Watson, que corresponde, mas sem subserviência. Enfim, este Sherlock Holmes nem tem a silhueta, o perfil, a figura que Basil Rathbone, melhor que outros, tão bem recriou. Ele é agora, baixo, entroncado e com aspecto de marginal. Claro, estou a falar do filme que nos chegou no fim do ano que acaba de nos deixar. Tem o nome do mítico detective e vale bem apena ir vê-lo.

Sem comentários: