25 de novembro de 2012

A minha alternativa

A alternativa a este caminho para o abismo, para onde estamos a ser levados, só pode ser a urgente consulta eleitoral, eleições. Muitos, por cobardia ou por hipocrisia, não aceitam a ideia, mas se queremos mudar de rumo, essa é a única alternativa. É pura fantasia acreditar que o Governo queira ou possa alterar, minimamente os objectivos que escolheu. Mas como chegar lá, às eleições? Só há uma maneira aceitável, mesmo que a consideremos uma missão impossível, que esmagadora maioria do povo português, da direita, do centro, da esquerda, por si, e através das forças políticas, sociais, judiciais, sindicais, declare com vigor, com clareza, sem ambiguidades, convictamente, que quer eleições, e assim force, obrigue, imponha ao Governo que convoque eleições antecipadas, já, ou ao Presidente da República que destitua o Governo,  dissolva a Assembleia da República, e as marque. Chegando-se aí, tais forças em consenso alargado deveriam estabelecer que o período eleitoral deveria durar somente meia dúzia de dias durante os quais os partidos políticos apresentariam os respectivos programas através da comunicação social, jornais, TV, etc. Além disso, deveria haver uma intervenção do Presidente, declarando solenemente que o Governo eleito, se não respeitasse basicamente as linhas mestras do seu programa seria destituído.

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