14 de agosto de 2019

A GREVE

Para memória futura, transcrevo aqui alguns comentários que escrevi noutro local, a propósito do assunto em título:

12/8/2019: Sim, o editorial do jornal Público de hoje, da autoria da senhora jornalista adjunta Ana Sá Lopess, é dos mais estúpidos e miseráveis dos muitos que nele têm sido publicados (há excepções, naturalmente), com afirmações absolutamente indignas: "a mais acabada operação de agitação e propaganda de um governo", "o ministro Pedro Nuno Santos acabou de cometer suicídio e parece que não percebeu", "A propósito de Sócrates: Pedro Silva Pereira, o homem menos dotado do país", "o povo do PS que ignorou ou quis ignorar o caso Sócrates", etc. Mas a senhora jornalista acreditará mesmo naquilo que escreveu, ou o seu propósito é apenas agradar ao chefe, aos patrões, ou a quem quer que seja? Face ao disparate, dou-lhe o benefício da dúvida.                                                       Hoje perguntei a mim próprio: Porque raio ainda compras este jornal? Respondi: Porque ainda o considero o menos mau.

13/8/2019: Não sei, e como não sou, nem quero ser, treinador de bancada, nem nunca fui, nem virei ser governante, não vou opinar, Formulo apenas, que os pardais, ambos, voem para longe, e que os negociadores de ambas as partes sejam firmes, mas honestos e realistas, não intolerantes. Nada de ódios, nada de acusações espúrias. 

14/8/2019: Julgo que fui bem claro, mas repito, "os pardais que voem para longe", e não são só dois; "os negociantes de ambas as partes que sejam honestos e realistas", e sim, "nada de ódios, nada de acusações espúrias", não só dos representantes, mas dos próprios patrões e trabalhadores. E não se venha com a treta do, eles e nós, porque o problema é de todos, é do país. Se o governo não tivesse actuado com firmeza, face a uma greve desta envergadura, e nesta época, o que poderia acontecer? Que gritaria não fariam as carpideiras do costume, e os habituais críticos tão criteriosos? Se o não fizesse como aconteceu em abril.

14/8/2019: Pois aí está! A solução estará "nas conversações entre patrões e sindicatos", se, "honestas e realistas", e sem "nada de ódios, nada de acusações espúrias". Não é o que todos desejamos, incluindo, indubitavelmente, o governo?

Sim fui repetitivo, mas sem paranóicos verbalismos, apenas para não deixar dúvidas.

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