Toda a direita, a do centro e as
estremas, e meia direita, estão ansiosas, naturalmente, por um diferendo entre
o Presidente e o 1º Ministro, é o seu papel de partidos opositores ao Governo
socialista, que querem enfraquecer e pretendem substituir. Mas também o está,
lamentavelmente, a Esquerda: o BE por prosápia, eles querem superar o PS, seja
lá como for; o PCP, por cega teimosia, eles continuam a querer, fardados de
bolcheviques, destruir os mancheviques. Acredito que, sabidos como são, bem
conscientes da grave situação do país, e sem um objectivo determinado, nem o
Presidente nem o 1º Ministro se vão deixar envolver, facilmente, num diferendo
a sério. Estranho é que, praticamente, todos os constitucionalistas, embora com
razão, se tenham limitado a criticar o Presidente, sem sequer aflorarem a ideia
de que as resoluções, conjugadas, de ambos, possam dar origem a
pareceres que reforcem a Lei-travão e alertem para o maior cuidado a ter na
preparação dos futuros orçamentos.
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