O ex-primeiro-ministro José Sócrates é um homem consciente e de coragem, que não se deixa quebrar, que tem razões de queixa da Justiça, da comunicação social, de algum público, e até do seu próprio partido (aliás, já não é), que não foi solidário para com ele, não o defendeu, não o ajudou (houve excepções, naturalmente, e bem honrosas. No entanto, na entrevista dada há poucos dias à CNN, recusou comentar o período eleitoral em curso, (a maioria absoluta estava na calha), evitando possíveis declarações que atingissem o PS. Compreende-se e louva-se a sua atitude. A acreditar nas últimas sondagens, é notório o êxito da vergonhosa campanha anti-PS levada a cabo pelo BE e pelo PCP. A maioria absoluta desejada por António Costa já terá ido à vida e a relativa está muito tremida. Será assim ou não, logo veremos. Logo veremos se o país vai continuar em crise ou se ganhará a tão necessária estabilidade. Logo veremos se o BE e o PCP uma vez mais, sem pejo, encarniçando-se contra o PS, acabam por abrir a porta à direita. Tem a palavra o eleitorado
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