Pode, impunemente, um deputado da Nação, insultar da maneira mais reles, um órgão de soberania? Pode-se invocar para defesa de tal acto a tão badalada "liberdade de expressão"?
Pode ser classificada de piada ou brejeirice a frase: "Somos governados por uma cambada de vigaristas e o chefe deles todos é um filho da puta"? (Jornal Público de 26/07/2007).
O tal amigo denunciante tem sido vivamente censurado. Muito bem, eu também teria preferido que ele, se se sentiu provocado e ofendido, tivesse avançado não com uma delação mas com um par de estalos, mas a denúncia ou a delação será sempre de condenar, desprezar, repudiar? É isso que acontece? Por exemplo, o que vem das chamadas "fontes" dos jornalistas não são delações? São! Eles ignoram-nas indignados ou servem-se delas, gulosamente? E as cartas anónimas enviadas para a justiça ou para a polícia, não são delações? São! Será que por serem delações e, ainda por cima, anónimas, são atiradas para o lixo? Julgo que não.
Parece que o caso ainda vai à Assembeia da República. Oxalá tudo fique bem explicado e esclarecido.
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