14 de maio de 2008

Declaração

Nunca senti o apelo religioso, nunca fui sensível ao chamamento da igreja, jamais implorei a uma divindade o que quer que fosse, não por arrogância sem propósito, mas, simplesmente, por pura descrença. O que não significa qualquer falta de respeito pelas crenças alheias. Lamentavelmente, o respeito dos não crentes pelos crentes, e dos crentes pelos não crentes, e dos próprios crentes entre si, dada a diversidade das suas crenças, anda muito, ou sempre andou, pelas ruas da amargura. A intransigência militante de uns e de outros, que sempre existiu, continua viva e muito receio que nunca morra. A religião é um dos maiores e mais graves problemas que o homem enfrenta, senão o maior e mais grave. Problema que o próprio criou, sem que para ele tenha solução.

Sem comentários: