Não, não é a esse Marcelo que me estou a dirigir, se, por ventura, é nele que estão a pensar. O negócio do Marcelo que aqui felicito, não é a política, mas sim a culinária. Um Marcelo brasileiro, nosso irmão, portanto, artista da cozinha, com paixão, fazedor de pitéus bem caprichados, como ele próprio faz questão de afirmar. Fomos ontem almoçar, com um casal amigo que convidámos, na casa onde ele actua (será que me irei habituar a escrever atua?), bem integrado numa equipa extremamente atenciosa, simpática e competente. A ementa, caril de frango, antecedido por um creme de alho francês, a que se seguiu uma tarte de limão que tinha como alternativa bolo de cenoura com cobertura de chocolate, foi de chorar por mais, como é de hábito, e neste caso de boa justiça, dizer-se. Um único senão, mas esse por opção nossa, por consideração para com os nossos convidados, a falta de um picantezinho bem activo no caril. Mas para a próxima, amigo Marcelo, exijo transpirar até ao embaciar dos óculos.
Não vou nomear a casa, mas deixo pistas para quem estiver interessado em visitá-la. É uma casa de produtos biológicos e situa-se em Campo de Ourique.
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