11 de janeiro de 2018

AINDA O MANDATO

Duvido que a Procuradora-Geral Joana Marques Vidal aprecie toda esta polémica à volta da manutenção ou não do seu cargo. Aliás, ela própria, já antes da actual agitação, segundo julgo, (não li a declaração), não se mostrou a favor da renovação. Hoje, no jornal Público, o constitucionalista Bacelar Gouveia, no seu artigo, "PGR constitucionalmente renovável?" afirma, no fim, que a questão deixara de ser jurídica e tornara-se política. Concordo com ele, apenas usaria a palavra politiquice.
Basta ler os dois artigos que acompanham o de Bacelar Gouveia: "Chico-espertismo", de Fátima Bonifácio, (olha quem), onde lá vem José Sócrates metido ao barulho, e "Não toquem em Joana Marques Vidal", de J.M. Tavares (olha quem), onde quase parece denunciar-se uma conjura entre António Costa, Rui Rio e Marcelo Rebelo de Sousa, para a não recondução da Procuradora.
Todo este "caso" teve início numa entrevista à ministra da Justiça, Francisca van Dunem, que deu uma opinião jurídica sobre o assunto, ("política" segundo Tavares). Seria bom que os ministros se habituassem a responder, a certas perguntas, com um: NÃO COMENTO. Sim, eu sei, não deixaria de haver algumas insinuações malévolas. É a vida, política!

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