Ainda bem que o ridículo não mata, não a provoquemos.
O combate político não é, não deve ser, não pode ser uma guerra. O combate político pode ser, deve ser, é uma luta de ideias: quais os objectivos a alcançar, quais os caminhos a percorrer, quais os consensos a estabelecer, quais os sacrifícios a suportar. Fixá-los, assumi-los, respeitá-los e concretizá-los. Aí está! É o meu modesto entender, talvez utópico.
Já esquecidos os de anteontem, ontem eram os bilhetes de futebol de Mário Centeno, e, já hoje, o mandato de Joana Marques Vidal. Se não fossem estes "casos", a originarem e alimentarem os frenéticos e descabelados ditos e escritos da direita política e social, o que avançariam para se firmar, o que teriam para propor, qual seria a visibilidade do PPD/PSD, qual seria a visibilidade do CDS? Da comunicação social, sempre na berra, (é o seu trabalho, o de informar), destaque-se, pela negativa, o editorial do Público, do seu director David Dinis, (leiam-no, eu li-o) que, logo à cabeça, desmente a Ministra da Justiça, lamenta a falta de um elogio, sequer de um obrigado, à Procuradora, que, aliás, incontestável, ainda continua e continuará no seu posto, pelo menos, até Outubro, acusa o Primeiro Ministro de meter os pés pelas mãos (a expressão é minha). Mas benévolo, vamos lá, não pede a demissão da Ministra, nem a do Primeiro Ministro. (Haja Deus! como diria o outro).
Pela positiva, como não destacar o humor inteligente e assertivo de Ferreira Fernandes em, "Escândalos para os tansos". O título do artigo, que saiu como é sabido no jornal Diário de Notícias, é, sem favor, bem elucidativo, mas ler o próprio artigo é incontornável.
Qual será o "caso" de amanhã?
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