25 de agosto de 2017

BIBLIOTECA (6): o Escritório

Conheci-o com muitos outros nomes, mas este é o que lhe fica melhor, do que eu mais gosto. Será o último que lhe conhecerei, profetizo. A minha Teresa, a filha, teve a ideia de um dístico para pendurar na porta do dito: patries scriptorium
Ele, o escritório do pai, comporta, além das secretárias, das cadeiras e do computador, um recheio literário, de ficção, que abarca os seguintes países: África do Sul, Angola, Argélia, Cabo Verde, Camarões, Moçambique;  Argentina,  Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Cuba, EUA, México, Peru;  China, Índia, Líbano, Palestina, Quirguízia, Rússia, Tibete, Turquia, Vietname;  Austrália, e também,   á parte, livros de arte, cultura, filosofia e psicologia, portugueses e estrangeiros, e uma enciclopédia.
Alguns nomes para compor o ramalhete:
Luandino Vieira (Luuanda),  Mia Couto (Mar me quer),  Jorge Luís Borges (Fições),  Jorge Amado (Gabriela, cravo e canela),  Gabriel Garcia Marques (Cem anos de solidão),  Leonardo Padura (Hereges),  Hemingway (O velho e o mar),  Mário Vargas Llosa (A festa do chibo),  Arundhati Roy     (O deus das pequenas coisas),  Tchinghiz Aimatov (Djamília),  Lev Tolstoi (Guerra e Paz), etc,
e também:
Eduardo Loureço (O esplendor do caos),  Magalhães-Vilhena (O problema de Sócrates), António
Sérgio (Ensaios);  Kant (Crítica da razão pura),  Karl Marx (O Capital),  Platão (A República), etc.

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