29 de agosto de 2017

TRADUÇÕES: (2)

Cartas de Lisboa, 1822, de 1990
de José Pechio
Lisboa, Mítica e Literária, de 1990
de Ángel Crespo
Da mesma colecção, Cidade de Lisboa, de Livros Horizonte, a ambos traduzi e, para deles dar nota, aqui, a ambos os livros reuni.
José Pechio (1785-1835), italiano, nascido em Milão, doutor em Jurisprudência pela Universidade de Pavia,  escritor sempre atento à realidade política, social, económica da sua época, um político paladino da liberdade, solidário com os povos que por ela lutavam, que esteve exilado em Lisboa, durante três meses, de 24 de Fevereiro a a 25 de Maio, no ano de 1822, donde escreveu 11 cartas à sua amiga Jenny, Lady O, falando de Lisboa, capital de um país ainda traumatizado pelas invasões francesas, saída de um período revolucionário, uma cidade suja, inculta, atrasada, mas habitada por um povo, acolhedor, simpático, corajoso e bonito.
Ángel Crespo, espanhol, nascido em La Mancha, no ano de 1926, escritor, tradutor, poeta, ensaísta, profundo conhecedor da literatura portuguesa, em particular de Fernando Pessoa, sobre cuja obra teceu cinco ensaios, autor do livro, aqui em questão, sobre a sua amada Lisboa, mágica, histórica, velida, livro que merecia ser lido por todos os lisboetas, senão por todos os portugueses. Alguns já o terão feito. Oxalá!
Ángel Crespo veio a Lisboa para a apresentação do seu livro. Fui-lhe apresentado, solicitei-lhe um
autógrafo e ele teve a gentileza de escrever, desculpe-se-me a imodésta revelação: Para Manuel José Trindade Loureiro, co autor de este texto em una magnifica traductión portuguesa, com la admiración y el agradecimento de Ángel Crespo.
  

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