Ela é o fim da linha, a última estação, término desta viagem descrita ao sabor da pena, sem preocupações de estilo ou de erudição. Apenas o prazer de falar do que se gosta, neste caso, de uma biblioteca e dos livros que a habitam.
Conhecia-a era ela ainda uma varanda aberta ao sol, ao vento e à chuva, é agora uma marquise envidraçada, acolhedora, salvo em algumas noites mais geladas de inverno ou nos pinos de verão. É nela que se abriga a Literatura Portuguesa dos géneros policial e fantástico. Só a falta de espaço na Sala, e o elevado número de exemplares que assim podem ser classificados, não qualquer preconceito, levaram à opção, naturalmente discutível, de os separar dos que lá estão, mas divisão haveria sempre, qualquer que ela fosse. Aliás, basta recordar alguns dos autores e algumas das respectivas obras, para não haver quaisquer dúvidas sobre isso:
Agustina Bessa-Luís (Aquário e Sagitário), Clara Pinto Correia (Adeus, princesa), José Rodrigues Miguéis (Uma aventura inquietante), Fernando Namora (Rio Triste), Fernando Pessoa (Histórias de um racionador e Quaresma decifrador), José Cardoso Pires (A balada da praia dos cães),
Jorge Reis (Matai-vos uns aos outros), Hugo Santos (A morte do professor).
Mário Braga (O reino circular), Álvaro do Carvalhal (Os canibais), Natália Correia (Onde está o menino Jesus), Mário-Henrique Leiria (Casos de direito galáctico e O mundo inquietante de Josela), António José da Silva,o Judeu (O diabinho da mão furada)
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