14 de agosto de 2017

Não basta saber escrever para se ser um ESCRITOR

Assim sendo, como na verdade é, bem cedo me apercebi que nunca viria a ser um ESCRITOR, com letras maiúsculas, naturalmente, por muito que gostasse de escrever. Ao desejo sempre faltou, talento, imaginação, persistência, convicção, e também a indispensável desinibição. Em conclusão, ao reconhecer, com mágoa mas sem desespero, não poder vir a ser o escritor idealizado, desisti de o ser  mas não desisti de escrever.
Assim, ao esclarecer, pois, de maneira mais ou menos entendível e aceitável, que não me considero, nem um leitor de muito saber,  nem um verdadeiro escritor, sinto-me mais à vontade, sem falsa modéstia, para revelar para já, e no imediato, os motivos do meu regresso: falar da minha cuidada biblioteca, falar dos meus afeiçoados escritos. Ou seja, arejá-los: desencafuando-a, a ela, biblioteca. desengavetando-os, a eles, escritos. Adiante.

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