24 de novembro de 2008

A entrevista

Vitor Constâncio, governador do Banco de Portugal, respondeu com a máxima clareza e alguma veemência a todas as perguntas que lhe foram colocadas, sobre o caso BPN. Pena foi que a sua indignação contra aqueles que, estupidamente, têm tentado denegrir o B.P. e o seu governador não tenha sido ainda mais firme e directa. E pena foi que a entrevistadora, Judite de Sousa, intencionalmente, como é habitual, mas nem sempre, tenha interrompido muitas das respostas de V.C. às suas perguntas.

Adeus, amigo!

Morreu o Rogério Moura, um homem bom, um bom amigo, um senhor, de quem me despeço com profundo pezar.

Ai, professor!

Ontem, no seu programa semanal televisivo, o inefável professor Marcelo também alinhou na treta da ironia da Presidente do PSD, mas sem especificar se se referia ao discurso no seu todo ou só a alguma ou algumas das frases que o compunham. Seria, por exemplo, aquela máxima: "Eu não acredito em reformas quando se está em democracia", ou aquela outra, "Até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete--se tudo na ordem e depois então venha a democracia"? Mas deixando este assunto que já cheira mal, e passando para o da Educação, justo é referir que o professor, finalmente, reparou na arrogância da Fenprof, embora mantendo a sua sanha contra a ministra.

12 de novembro de 2008

O ressentimento é uma doença incurável

A ministra da Educação resolveu reagir aos ataques de Manuel Alegre repudiando os insultos e desafiando-o a uma discussão séria sobre educação, e o primeiro ministro, finalmente, comentou as suas constantes opiniões anti-governo e anti-PS, embora sem a dureza merecida. O ressentimento de Manuel Alegre para com o PS, primeiro pela sua derrota como candidato a secretário geral, depois por não ter sido o escolhido pelo partido para disputar a presidência da República, é incurável. Manuel Alegre dá-se demasiada importância, para que alguma vez consiga esquecer tais desfeitas.

11 de novembro de 2008

É triste!

Ressentido com o seu partido, o deputado Manuel Alegre cada vez se aproxima mais das esquerdas bloquista e comunista. Na conferência de imprensa de ontem verberou a "arrogância" da ministra da Educação, chegando a recordar a actuação dos ministros da ditadura, mas ignorou a arrogância e a agressividade do sindicalista Nogueira e do bloquista Louçã. O que fará correr o deputado Manuel Alegre?

10 de novembro de 2008

A outra avaliação

Já todos percebemos, com boa fé, que os professores estão "mortinhos" por serem avaliados. Somente não querem o actual modelo de avaliação, querem outro, ou mais precisamente, o outro. Qual? Aquele que lhes garante que todos chegam automaticamente ao topo da carreira, sejam muito bons, bons, ou mesmo maus. Além de não ser burocrático, é infalível. Com ele em vigor acabam-se as manifestações. Se o senhor Mário Nogueira estiver de acordo, claro!

5 de novembro de 2008

Adivinhem!

Sim, adivinhem lá quem, cá na nossa urbe, são os anti-americanos. Serão os que abominam Bush, condenaram a guerra no Iraque, e suspiram de alívio com a derrota de McCain, ou os que defenderam Bush, apoiaram a guerra, e agora torcem o nariz à vitória de Barak Obama? Exemplificando com alguns nomes sonantes: serão Mário Soares e Ana Gomes ou José Manuel Fernandes e Pacheco Pereira?