31 de maio de 2011

Uma nódoa

O que terá levado José Vítor Malheiros a escrever o artigo publicado hoje no Público, intitulado A nódoa, e que é verdadeiramente uma nódoa, um artigo ofensivo para o PS, para os militantes, para o primeiro ministro, e para todos aqueles que, legitimamente, os apoiam?

27 de maio de 2011

No 5 de Junho

Na noite desse dia saberemos quem ganhou as eleições e quem, provavelmente, irá governar. Se for o PS, e é este um dos cenários a comentar, será, sem dúvida, com maioria relativa, mas embora os partidos da oposição, face ao que têm expressamente declarado, lhe recusem qualquer apoio, deverá aceitar e mesmo exigir ser governo. Eles, partidos da oposição, que assumam a responsabilidade das atitudes que tomarem e das suas consequências. O outro cenário é o da vitória do PSD que será, igualmente, relativa, mas que em coligação com o CDS pode ser absoluta. No segundo caso o PS deverá, pura e simplesmente, passar à oposição. Mas se assim não for, com a direita com maioria relativa, o PS, embora deva recusar qualquer hipotético convite para fazer parte do novo governo, ou proposta para qualquer espécie de coligação, deve, no entanto, mostrar-se disponível para garantir o seu apoio a todas as medidas que visem respeitar e executar o acordo internacional assinado e todas iniciativas que possam ser avançadas para o melhorar.

26 de maio de 2011

É a vida!

Vital Moreira no seu blogue, a propósito das "sucessivas derrotas eleitorais socialistas" na Hungria, no Reino Unido, em Espanha, relembrava a frase de Guterres: É a vida! Na minha opinião foi e é uma frase de desânimo, de conformismo, de vencido. Ana Gomes também se insurgiu contra ela. Na verdade, julgo que se nesses países a esquerda tivesse à sua frente alguém com fibra, com garra, com coragem, do género de torcer mas não quebrar, talvez os resultados fossem diferentes, pelo menos não tão pesados. Em Portugal é com essa determinação que a esquerda socialista se está a bater contra direita e contra comunistas e esquerdistas.

25 de maio de 2011

A dama do lago

Há mais vida para além da política. Por exemplo, ler um excelente romance policial. Não é uma estreia, mas uma nova e bem vinda edição. Em inglês chama-se The Lady in the Lake, em português A Dama do Lago. O seu autor é Raymond Chandler, um dos grandes mestres da literatura policial.

A Dama do Lago é o quarto caso investigado pelo detective Philip Marlowe, dos sete que Chandler dele divulgou. Com eles Chandler imortalizou Marlowe, como Doyle o fez a Sherlock Holmes, Agatha Christie a Poirot, e Simenon a Maigret. Boa leitura.
A epidemia anti-socrática está cada vez mais assanhada. Depois de Catroga o comparar a Hitler, ontem José Luís Arnault comparou-o a Drácula. Rui Tavares, hoje no Público, alinhando na infâmia, mas mais subtil, acusa Sócrates de ter ataques de fúria, respirar arrogância, e de ter aterrorizado e sugado o PS. É o mesmo por outras palavras. E, assim, todo o eleitorado que vai votar PS, contra a Direita e repudiando os esquerdistas, é considerado um bando de nazis e de vampiros. Não há pachorra!

23 de maio de 2011

Em quem votar?

Rui Tavares é um comentador que merece sempre ser lido, mas o seu artigo de hoje, no Público, pareceu-me ser apenas para "cumprir horário". Quem não sabia em que partido Rui Tavares iria votar e porquê? Julgo que ninguém. Infelizmente, nem o seu voto nem a justificação que o suporta irão ajudar a vencer a Direita.

22 de maio de 2011

Spartacus

Série iniciada ontem na FOX, que nada tem a ver com o filme de Kubrick, com o enérgico Kirk Douglas e o imperial Olivier, muito menos com o excelente romance de Howard Fast, mas que me fez recordar ambos, e também o inesquecível ballet Spartacus, a cuja estreia assisti no Bolshoi, em Moscovo, há já um milhão de anos.

5 de maio de 2011

Viva o Benfica!

Por isto e por aquilo, há muito que não dava a palavra ao meu blogue, mas hoje teve que ser. O "catedrático" Jesus e os seus muchachos, apoiados pelo director Rui Costa, conseguiram livrar o meu Benfica de enfrentar o Porto numa final europeia. Parabéns ao bando!