31 de janeiro de 2022

VITÓRIA

O PS venceu as eleições, e por maioria absoluta. Surpresa? Alguma, perante a absoluta, mas não espanto. As sondagens, insinuando empate entre os dois principais partidos rivais, bem examinadas, demonstravam alguma estranheza e levavam-me a ter esperança que nem todos os depoentes estavam a ser convictos, sinceros, verdadeiros, principalmente os não militantes, da esquerda e do centro esquerda, e que quando da votação, antes votassem em consciência, votassem no seu próprio interesse e no do país, votassem útil,  O precipitado e incompreensível chumbo do Orçamento e a desenfreada campanha anti-PS, que se seguiu, acusando-o da queda do seu próprio governo por querer eleições, na mira da maioria absoluta, levados a cabo pelo BE e pelo PCP, mostravam desprezo por algumas importantes melhorias orçamentais, e cheiravam a traição partidária. O PS venceu, pois, as eleições legislativas, com maioria absoluta, com toda a legitimidade e justiça, e a bem da estabilidade.   

28 de janeiro de 2022

APELO

 

Sim, é já amanhã, dia 30 de janeiro de 2022, o dia das eleições legislativas, o dia em que o eleitorado, através do seu voto, opina quem deseja no governo do país. Quem me conhece, quem tem tido a paciência de ler o Manojas, sabe que é o Partido Socialista, PS, o partido que apoio. Não por ser seu militante, pois a actividade política nunca me atraiu, embora a política em si, a vida política, sempre me tivesse interessado: estudá-la,  discuti-la, conhecê-la e dá-la a conhecer, tê-la em dia. Sim, o PS é o partido que apoio porque, sendo de esquerda, não autoritário, democrático, socialista, é o que melhor pode dirigir o país, como, aliás, bem o dirigiu nos seis últimos anos, enfrentando os inevitáveis erros e imprevistos naturais (por exemplo, os fogos e a pandemia), mas sempre lutando e obtendo resultados (por exemplo, a estabilidade financeira), sempre num clima de tranquilidade. responsabilidade e seriedade.                             

Dito isto, e para finalizar, só me resta um apelo ao eleitorado: votem PS, deem-lhe a vitória com uma maioria confortável, mesmo que não absoluta, como seria desejável.

 

24 de janeiro de 2022

À espera d0 dia 30

 O ex-primeiro-ministro José Sócrates é um homem consciente e de coragem, que não se deixa quebrar, que tem razões de queixa da Justiça, da comunicação social, de algum público, e até do seu próprio partido (aliás, já não é), que não foi solidário para com ele, não o defendeu, não o ajudou (houve excepções, naturalmente, e bem honrosas. No entanto, na entrevista dada há poucos dias à CNN, recusou comentar o período eleitoral em curso, (a maioria absoluta estava na calha), evitando possíveis declarações que atingissem o PS. Compreende-se e louva-se a sua atitude. A acreditar nas últimas sondagens, é notório o êxito da vergonhosa campanha anti-PS levada a cabo pelo BE e pelo PCP. A maioria absoluta desejada por António Costa já terá ido à vida e a relativa está muito tremida. Será assim ou não, logo veremos. Logo veremos se o país vai continuar em crise ou se ganhará a tão necessária estabilidade. Logo veremos se o BE e o PCP uma vez mais, sem pejo, encarniçando-se contra o PS, acabam por abrir a porta à direita. Tem a palavra o eleitorado

12 de janeiro de 2022

O ÚLTIMO ALERTA - 3

 Ideologicamente de esquerda, não extremista, não militante partidário, independente, lúcido e consciente nos meus noventa e três anos, tendo como único objectivo a estabilidade do país, para seu bem e progresso, apelo a todo eleitorado democrático, da esquerda, do centro, da direita, o voto útil, o que no contexto actual, considero ser o voto no PS de António Costa, dando-lhe a tão controversa maioria absoluta. António Costa já provou, suficientemente, nestes seis últimos anos, no governo do país, ser um político experiente, competente, moderado, sério, que não recusará, estou certo, o diálogo com os adversários políticos que, como ele, tenham, como prioritário, a estabilidade de Portugal, para o seu progresso, para o bem-estar do seu povo.  

10 de janeiro de 2022

CIDADÃOS, ALERTA - 2

 

Sim, há vida para lá das eleições, mas a sua qualidade depende, em parte, delas.                                         É incontestável que as do dia 30 terão como vencedor, ou o PS, ou o PSD, ambos a concorrer sozinhos. Se nem um nem outro conseguir a maioria absoluta, (o mais provável) o que vencer pode não passar no Parlamento, se o segundo fizer uma coligação que o impeça. Podemos, pois, voltar a ter uma geringonça, que pode ser, novamente, de esquerda, mas que também pode ser de direita. Ou seja, voltamos á estaca zero. Errado? Oxalá que sim.                        

 

9 de janeiro de 2022

ALERTA, CIDADÃOS

 Se o PS ganhar as eleições do dia 30, isso quer dizer que vai ser governo e vai ter que governar. Mas com que orçamento? Certamente com o que foi chumbado, não vai fazer outro, igual ou parecido E ele agora passará no Parlamento? Se a vitória for de maioria absoluta, sim, mas se for de maioria relativa, e desconfio que vai ser, é certo que não. Mas que grande confusão. Expliquem-me lá onde estou errado. Até sinto calafrios.

Processo Tancos

 

Azevedo Lopes, ex-ministro da Defesa do governo PS de António Costa, arguido no Processo de Tancos, acusado de quatro crimes, foi absolvido pelo colectivo de juízes no Tribunal Judicial de Santarém.                                                                                 Desejando saber o motivo ou motivos da acusação li, incrédulo, o despacho de prenuncia do juiz Carlos Alexandre, assim como, também igualmente incrédulo, as considerações do líder do PSD, actual candidato a primeiro-ministro, Rui Rio, sobre o caso.                                                                                                                                   Sobre a absolvição que, aliás, até acabou por ser pedida pelo próprio Ministério Público, nada o juiz dirá, ele que até é considerado super-juiz, mas e Rui Rio que até insinuou a conivência de António Costa? Não terá ele a hombridade de pedir desculpa a Azevedo Lopes e a António Costa pelos seus apressados e inconvenientes comentários.

 O blogue ASPIRINA B no seu post de 8 deste mês, às 8,37 h, transcreve o despacho do juiz e as considerações d Rui Rio.

4 de janeiro de 2022

Dois assuntos: Sobre a operação Marquês e sobre os debates eleitorais

 

Passados cinco anos, o Conselho Superior de Magistratura desdiz-se e informa que houve trafulhice, falsificação e manipulação, na distribuição do processo Marquês (caso Sócratres), mas, simultaneamente, dá como caducado o direito a um procedimento disciplinar.                                                                                                                             O ex-primeiro-ministro José Sócrates, uma das personagens mais envolvidas em todo o processo, em carta aberta ao Conselho, que foi publicada no Jornal de Notícias e reproduzida no blogue Estátua de Sal, denuncia com clareza e minúcia como tudo se passou e quem foram os intervenientes e interessados.                                                      Muito do que se vem passando na Justiça dá-me razão quando penso que o 25 de abril foi muito benevolente com ela e com quem a exercia, quanto ao seu passado (como esquecer, por exemplo os tribunais plenários).


Mudando de assunto, não resisto a divulgar o comentário do embaixador Seixas da Costa, no seu blogue Duas ou três coisas, sobre o debate televisivo Rui Rio/Ventura:  Rui Rio esteve bastante mal, atropelado por André Ventura, sempre à defesa, sem conseguir segurar o debate. Para o eleitorado potencial do Chega, o discurso de André Ventura funciona em pleno. A continuar neste registo embaraçado. Rui Rio não convencerá os eleitores. Foi uma boa noite para António Costa.

 

2 de janeiro de 2022

ALERTA

O ano que acabou de nos deixar, 2021, foi uma ano difícil, em particular, devido à pandemia e, no final, ao chumbo do orçamento do estado, provocado pelos partidos da direita, PSD, CDS, Chega, IL, e da esquerda radical, PCP e BE, que deu origem à dissolução do Parlamento, à marcação antecipada de eleições, ao enfraquecimento do governo, enfim à actual crise.                                                                                                Estamos em janeiro de 2022 e o dia 30 é o da votação para a escolha do novo governo. Portugal necessita de estabilidade, o país precisa de um governo estável, experiente, seguro, sem coligações, que não descurando as opiniões dos opositores legítimos, não necessite de andar a pedinchar apoios, de um governo que possa governar com serenidade, seriedade e confiança.                                                                                        É imprescindível que o eleitorado vá votar, não se abstenha, que vá votar mais com a cabeça do que com o coração, que vá votar mais pela competência do que pela simpatia, que dê a primazia ao voto útil. Experiência não lhe falta.                                                    Eu voto PS.