25 de abril de 2018

25 de Abril, sempre

Desculpem-me a insistência, mas o tema é tão impositivo e importante, não só para mim como para todos, que não consigo abandoná-lo sem um alerta. Não basta gritarmos: "25 de Abril, sempre", só no dia 25 de Abril, é imperioso que todos os dias sejam, para nós o, "25 de Abril, sempre". Sim, vencemos o fascismo, mas não eliminámos o fascismo. O fascismo é como a peste, se lhe virarmos as costas, ele retorna. Atentemos nos sinais inquietantes que nos chegam desse mundo a que pertencemos, de que não estamos imunes, e cuidemo-nos, ou o futuro poderá não ser nada risonho.

25 de Abril, sempre

Vivi 46 anos num país subjugado pelo fascismo: Portugal. Não o mais feroz, certo, mas não o menos negativo, o menos odioso, o menos falso. Vivo , agora, e desde há 43 anos, num país democrático: Portugal. A reviravolta deu-se no dia 25 de Abril de 1974 após uma revolução que, para espanto do mundo, foi, bem se pode afirmar, pacífica. O povo, unindo-se à volta das suas forças armadas venceu o fascismo, para nunca mais: 25 de Abril, sempre.
 

24 de abril de 2018

25 de Abril, sempre

Ainda não é o meu regresso, nem sei se tal ainda virá a acontecer, mas o que eu não podia era deixar de estar presente, deixar de prestar homenagem a este dia glorioso, deixar de gritar bem alto:

                                                           25 de Abril, sempre