26 de dezembro de 2021

Para a História da Literatura Policial Portuguesa que um dia alguém há-de escrever - 17

                                                                 2007

Ademar, Carlos                                                                                                        ESTRANHA FORMA DE VIDA, romance. Uma investigação do inspector Alves e da sua equipa ao submundo da criminalidade organizada- 1ª edição, Oficina do Livro, Lisboa

Albuquerque, António de Andrade (Lisboa, 11/12/1929- Lisboa, 21/03/2018), escritor, criador da figura do detective Dick Haskins protagonista da maioria dos seus livros.                                                  O EXPRESSO DE BERLIM e O PAPA QUE NUNCA EXISTIU, dois romances que se interligam.  O jovem professor universitário Pedro Kessler Albano Martins, de ascendência alemã, que em 1943, durante a guerra, viaja para Berlim, numa missão suicida de espionagem, é o futuro mentor do prelado português, António, que, com 31 anos, é escolhido para papa pelos seus pares. É ele< o papa que nunca existiu. 1ªs edições, ASA, Lisboa. 

Capuleto, Flávio (Oliveira de Azeméis, Aveiro, 29/11/1942), autodidacta, escritor.                                  A ÚLTIMA RELÍQUIA, romance. Um tesouro oculto durante 2000 anos é descoberto no coração da Cidade Eterna. Uma história envolvente de mistério e suspense. Um thriller algo absurdo entre o policial e a ficção científica. 1ª edição, Papiro Editora, Porto.

Carmelo, Luís                                                                                                                                            E DEUS PEGOU-ME PELA CINTURA, romance. Sobre o rapto, no Líbano, de uma jornalista portuguesa. Realidade ou ficção? 1ª edição, Guerra e Paz, Lisboa.   

Ferreira, Reinaldo                                                                                                                        MEMÓRIAS DE UM CHAUFFER DE TÁXI, romance. Versão em livro do folhetim publicado no magazine ABC, de Lisboa, entre 10/04/1930 e 5/03/1931, onde se relatam as memórias de Juca, o Menjou da Estefânia, que se faz acompanhar de um outro folhetim  mais pequeno, A ILJHA DOS LADRÕES, publicado também no ABC, de Lisboa, entre 22/01/ 1925 e 9/04/1925.                                AS AVENTURAS EXTRAORDINÁRIAS DE KIÁ, O REI DOS REPÓRTERES, reportagens. Versão em livro das cinco reportagens de Kiá: O homem dos três braços; Os cinco cadáveres do dr. Máximo; A Mulher-Águia; A regra de X em vermelho; Um romancista e um fantasma, publicadas, as três primeiras no semanário , no semanário Novela Policialque de Lisboa, em 1931, a quarta no semanário O Diabo, de Lisboa, em 1935, e a quinta no semanário X, de Lisboa, também em 1935.                                          1ªs edições, Livros do Brasil, nºs 700 e 702 da colecção Vampiro, Lisboa  

Flores, Francisco Moita                                                                                                                              A FÚRIA DAS VINHAS, romance. As crenças, superstições, medos, esperanças, das gentes, a luta contra a praga da filoxera nas terras do Douro, e a perseguição a um serial killer, protagonizada pelo detective Vespício Ortigão.                                                                                                                            1ª edição, Editorial Notícias, colecção Ficção Portuguesa, Lisboa.

Leitão. Manuel, pseudónimo de André Pinto Bessa (Porto, 1976 - ?), economista, escritor                OS BASTIDORES DA OPA, romance. Um thriller que ocorre no mundo da alta finança sobre   um banqueiro americano, nada escrupuloso, que lança uma OPA com um banco português com interesses inconfessáveis. 1ª edição, de Autor, Lisboa.

Rocha, Luís Miguel                                                                                                                                   A BALA SANTAT, romance. Thriller centrado no atentado ao Papa João Paulo II, ocorrido no dia 13 de maio de 1981, na praça de S. Pedro, no Vaticano, e nos acontecimentos anteriores e posteriores a esse dia com eles relacionados. João Paulo II não só sobreviveu às seis balas como Ali Agca, perdoou ao seu agressor, o jovem turco Mehmet, certo que ele era apenas o instrumento, manipulado, de uma vasta conspiração internacional. Os personagens intervenientes são muitos, e entre eles, lá e<stão o padre Rafael, a jornalista Sarah, e o misterioso J.C., os três protagonistas do anterior livro do autor: O ÚLTIMO PAPA. 1ª edição, Paralelo 40, Lisboa.

  Rosado, Pedro Garcia   O CLUBE DE MACAU, romance. Terceiro livre da série O Estado do Crime. O Clube da Macau é um bordel criado por um pequeno grupo de seis amigos: um juiz, alma danada do negócio, um inspector e dois agentes da polícia, um médico e um apresentador de televisão. O assassinato de uma das jovens chinesas aliciadas pelo bando, previsivelmente efectuado por um deles, devido a ciúmes, origina o fim do clube, o arrefecimento das amizades e a apressada partida dos seis para Portugal. Vinte anos depois, em Liaboa, o juiz é o procurador geral e prepara-se para ser candidato `presidência da República. Para tal tenta o apoio dos antigos associados. O inspector é agora o director nacional da Judiciária, o médico é um cirurgião famoso, o apresentador é director e proprietário de uma estação e televisão, os dois agentes andam afastados mas não esquecidos. Há desconfianças e ressentimentos latentes, ambições e interesses opostos, e, principalmente, as implicações e envolvimentos do juiz num clamoroso e perverso escândalo de pedofilia. A guerra que acaba por estalar entre os intervenientes, revela-se trágica, violenta, exterminadora.                               1ª edição, Círculo de Leitores, Lisboa.    . 

Tagino, E. S ., pseudónimo de António José da Costa Neves (Grândola, 18/04/1945 -?), bancário, gestor de empresas, escritor.                                                                                                        MATARAM O CHEFE DE POSTO, romance. \ª edição, Saída de Emergência, Lisboa-

Tordo, João                                                                                                                                        HOTEL MEMÓRIA, romance. É um hotel novaiorquino em  Manhattan, uma babel de nacionalidades, com gente boa e gente má, com gente honesta e gente corrupta, com gente inocente e gente culpada. É de lá, onde chega, amargurado, sem nada de seu, que um jovem português, ao aceitar uma investigação que lhe é proposta, inicia um reencontro consigo próprio.1ª edição, Quidnovia, Lisboa.


Zimler, Richard                                                                                                                                         A SÉTIMA PORTA, romance. Na Alemanha, durante a ascensão dos nazis ao poder, Isaac Zarco, o descendente do último cabalista Lisboa, a jovem Sophie Riedesel, e um grupo clandestino, lutam contra os vários crimes que então se verificam, em particular contra os deficientes.                                           1ª edição, Oceanos, colecção Mar de Histórias.

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Publicação do romance, O meu nome é Legião, de António Lobo Antunes                                      Publicação do romance, O remorso de Baltazar Serapião, de Valter Hugo Mãe  

 



  

                                   

20 de dezembro de 2021

UM NOVO ANO, O 2022, QUE ABRE COM ELEIÇÕES

Ontem, dia 19 de dezembro de 2021, na televisão, vi e ouvi, o nosso primeiro-ministro, António Costa, declarar, sem reticências, aos jovens militantes e apoiantes do seu partido, via, pois, a todos os socialistas, e a todo o eleitorado, que queria a maioria, e que para tal, ele e todos eles teriam de ser a maioria. A maioria que permita governar sem impedimentos, sem entraves, que provoquem eleições antecipadas. A maioria absoluta da eleições, pois claro. Como a entender de outro modo?                                                  O outro modo, maioria relativa, não referenciado, não pode ser descartado. Se, por ventura, aceitasse governar com ela, António Costa deveria, deverá, garantir que o faria, fará, sem quaisquer coligações, embora, naturalmente, aceitando consensos credíveis. 

15 de dezembro de 2021

VEM AÍ UM NOVO ANO, O 2022

 15 de dezembro: a dez dias do Natal, a quinze dias da passagem de ano, do ano 2021. Quem diria, quem me diria, que conseguiria mudar de século, que sempre conseguiria alcançar e até ultrapassar o sonhado e mítico ano 2000 (e que desilusão ele foi). E, sim, noventa e três anos depois de vir à luz, ainda cá estou. Quem diria, quem me diria!                                                                                                  Tem sido um fim de ano atribulado, o do ano 2021, convenhamos. A pandemia, o chumbo do orçamento e a crise que lhe adveio, a generalidade da corrupção monetária, bancária, financeira, tão falada e comentada, por vezes sem nexo, nem sempre bem tratada, controlada e punida.                                        Não vai ser um princípio de ano calmo e sossegado, o do ano 2022, digamos. Ainda, a pandemia, a crise, a corrupção, e, agora também, as eleições legislativas: a campanha dos partidos, durante todo o janeiro até ao dia 30, dia da votação. Serão elas que mobilizarão o país, assim o anseio.                      Não sei quem será o vencedor, naturalmente, mas sei que só há, certos, dois favoritos: o PS, de esquerda, democrático e socialista, e o PSD, de direita, que se reclama social-democrata.                          Eu voto no primeiro, como já é sabido, com a esperança, não optimista, duma maioria absoluta. Porque só nessa situação, sem entraves, com possíveis apoios, o PS poderá lutar, quero acreditar que o fará, pela prioridade governativa que é, deve ser: melhorar as condições de vida do povo português (eliminar a pobreza, assegurar o rendimento, desenvolver a economia, fortalecer o SNS, melhorar os serviços públicos: educação, transportes, habitação, água, gás, electricidade), não esquecendo que para tal é essencial o investimento e a inovação, não descurando o bom relacionamento que um estado forte, para melhor o ser, deve ter com o sector privado.   

6 de dezembro de 2021

Para a história da literatura policial potuguesa que um dia alguém há-de escrever - 16

                                                                                    2006

Ademar, Carlos (Vinhais, 1960 -) investigador da secção de homicídios da P.J.                                         O HOMEM DA CARBONÁRIA, romance. O caso da morte do guarda-pessoal do Presidente do Conselho, ambos membros da sociedade secreta, Carbonária Portuguesa, cujo corpo é encontrado no      Jardim da Estrela, e da descrição histórica e social da cidade de Lisboa, em 1926, data do evento.           1ª edição, Oficina do Livro, Lisboa.

Pereira, Ana Teresa                                                                                                                            HISTÓRIAS POLICIAIS, livro de contos. 1ª edição, Relógio d'Água, Lisboa.

Resende, Catarina                                                                                                                                  AMO-TE DE MORTE, romance. Num estabelecimento prisional, um grupo de reinserção social, de seis detidos, é orientado por uma psicóloga. Todos eles cometeram homicídio, não mostrando arrependimento. Qual o carácter destas pessoas? Quais as suas motivações? Como entender que foi por amor que fizeram o que fizeram? 1ª edição, Exodus, Grijó.

Rocha, Luís Miguel                                                                                                                                      O ÚLTIMO PAPA, romance. Um thriller especulativo cujo ponto de partida é um mistério nunca desvendado, a inesperada e mal contada morte do Papa João Paulo I, ocorrida oficialmente, no dia 28 de setembro de 1978, trinta e três dias depois de ser eleito representante de Deus na Terra.                          1ª edição, Saída de Emergência, Lisboa

Rosado, Pedro Garcia                                                                                                                         ULIANOV E O DIABO, romance. Segundo livro da série O estado do crime. Na presença doTejo, ao longo da Lisboa ribeirinha e dos seus subterrâneos imundos, acontecimentos e personagens que a ficção foi buscar à realidade. 1ª edição, Círculo de Leitores, Lisboa,

Zimler, Richard    À PROCURA DE SANA, romance. O próprio autor é quem investiga os motivos do suicídio de uma bailarina judia chamada Sana, que lhe revelara que o seu livro O último cabalista de Lisboa, muito influenciara a sua vida. 1ª edição, Don Quixote, Lisboa.

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Publicação do romance, Ontem não te vi em Babilónia, d e António Lobo Antunes.                                Publicação do livro, Pequenas memórias, de José Saramago

Eleição de Cavaco Silva como Presidente da República 

    

 

    



3 de dezembro de 2021

VÊEM AÍ AS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

E o PCP e o BE vão continuar com a sua infeliz campanha anti-PS, o que só reforça a esperança dos adeptos do Bloco Central. Oxalá António Costa mantenha as suas reservas sobre tal solução, para mais ao ver o apoio que Rui Rio aceitou do Chega nos Açores e, mais, recentemente, o tipo de apoios recebido por Rangel nas eleições do PSD, e resolva denunciar com verdade e firmeza as más insinuações e acusações dos seus dois parceiros da falecida geringonça. O PS deve declarar abertamente, sem hesitações, que deseja a maioria absoluta, e que, caso vença as eleições com maioria relativa, governará, sem aceitar coligações de um lado ou doutro, embora procurando justos consensos.