29 de dezembro de 2008

Vale o que vale!

O ano 2009 já nos está a bater à porta. Vai ser um ano complicado, como já todos nós percebemos. A grave crise económico-financeira e com ela o desemprego, a pobreza, as inevitáveis convulsões sociais. E vai ser um ano de intensa luta política com as eleições para a Europa, as autárquicas e as legislativas. Estas últimas que escolhem um novo parlamento e com ele um novo governo, as mais importantes. É previsível que o PS não consiga a maioria absoluta, mas sim a relativa, mas a estes dois cenários há que juntar pelo menos outros dois, ou seja , a vitória relativa do PSD e ainda a sua vitória absoluta, por muito improvável que pareça. As actuações do PCP e do BE terão muita influência na escolha que se vier a fazer. O melhor para o país será ter um governo apoiado, no parlamento, por uma maioria absoluta. Como homem de esquerda, independente, desejo que essa maioria absoluta seja do PS, mas que ela seja estreita, obrigando-o a um permanente estado de alerta, perante uma oposição que seja forte, credível e coerente. É a minha opinião!

19 de dezembro de 2008

A Grande Entrevista

Extensa terá sido, mas grande é que ela não foi. Muita parra, mas muito pouca uva. Nada de novo, nada de concreto, e excelentes intenções de que o inferno está cheio. Claro que ainda não é presidente da República, mas é duvidoso que ainda o venha a ser. E é verdade que o povo de Coimbra gosta dele. Eu também... mas como poeta. Enfim, uma desilusão!

18 de dezembro de 2008

Ó minha senhora!

Já aqui uma vez me insurgi por, num certo blog, lhe terem chamado velha e senil. Não sei se hoje reagiria à pouca educação. Doutora Manuela Ferreira Leite a que lamentável espectáculo televisivo a senhora se prestou para desejar as boas festas aos portugueses. Que atitude e que enquadramento tão despropositados. Como não se apercebeu da tristíssima figura que ia fazer, e que fez? Esteja certa que se o ridículo matasse a senhora já não era deste mundo.

17 de dezembro de 2008

A esquerda unida jamais será vencida!

O busílis é que a esquerda em Portugal, representada actualmente pelo PS, pelo PCP e pelo BE, nunca esteve, e não está, e nunca estará unida, enquanto comunistas e bloquistas olharem para os socialistas como os bolcheviques olhavam para os mancheviques. Alguma vez deixará de ser assim? O que receio é que a vaidade e o ressentimento que se está verificar esteja a enfraquecer e a ajudar a direita a recompor-se. A ver vamos!

15 de dezembro de 2008

O que faz correr Alegre?

Não, não é a "arrogância" do governo (arrogante também ele é) nem os "erros" das reformas socialistas, a inquietação de Alegre é a sua permanente situação de segundo. Na sua dupla com Piteira Santos ele era o segundo, na sua parceria com Mário Soares o segundo era, tem sido um número dois na presidência da Assembleia da República, e se alguma vez for presidente da dita será a segunda figura do Estado, além disso perdeu a chefia do PS para José Socrates, e perdeu para Cavaco Silva a presidência da República. É demais! Manuel Alegre quer ser o primeiro, precisa de ser o primeiro, para apaziguar o seu ressentimento. Mas quando, onde, de quê, a que preço? E com quem?

14 de dezembro de 2008

As escolhas de domingo

O palavroso professor lá falar da educação falou, mas apenas para lançar umas farpas à ministra. Quanto à ridícula proposta da Plataforma Sindical dos Professores, apresentada na última reunião, nem uma palavra, nem sequer um assobio para o ar. Ainda aguardei que a interlocutora-apresentadora puxasse o assunto, mas não. Aliás ela não está ali para o incomodar.

13 de dezembro de 2008

Guantanamo

Parabéns ao Governo português pela sua disposição em ajudar a que se encerre aquela vergonhosa prisão e parabéns a Ana Gomes pela sua iniciativa junto aos seus colegas do Parlamento Europeu incentivando-os a pressionar os seus governos para que imitem o nosso.

11 de dezembro de 2008

À atenção de quem de direito e não só

Parecia mesmo uma casa de doidos. Refiro-me às imagens passadas há minutos na RTP, de uma sessão na Assembleia Regional da Madeira que culminou com uma intervenção do dr. Alberto João Jardim, em que o dito senhor, sem papas na língua, ameaçou a República Portuguesa.