31 de agosto de 2021

Para a história da literatura policial portuguesa que um dia alguém há-de escrever - 10

                                                                                1987

BROWN, RUSTY, pseudónimo de MIGUEL BARBOSA:                                                                          Crimes à rédea solta, romance.1ª edição, Ulmeiro. nº 6 da colecção Policial Ulmeiro, Lisboa.

HUNTER, MAX:                                                                                                                                          Suor e sangue, romance. Max Hunter, simultaneamente autor e protagonista, parece querer imitar, no seu suado e sangrento romance, o truculento e tosco escritor americano Mickey Spillane e a criatura      dele, o brutamontes Mike Hammer, detective. 1ª edição, Ulmeizro, colecção Policial Ulmeiro, Lisboa.

LIMA, JOEL:                                                                                                                                              A singular história de Madame Bovary-Watson, conto publicado no volume 1 de, As vidas paralelas de Sherlock Holmes. 1ª edição, Livros do Brasil, Lisboa.

MARCUS , JAMES A., pseudónimo de A. FERNANDES e J.P. FERNANDES:                                    Cianeto às oito, romance. Personagens, local, tempo, acção, tudo pré-estabelecido. Um serão de xadrez, antecedido de jantar, no palácio de um ricaço, Daniel Robinson, com sete convidados, entre eles, o professor Harwood e James A. Marcus. Um dos convidados, lord Neville, íntimo da casa, chega demasiado cedo, mesmo na ausência do anfitrião. Quando este vem, acompanhado pelos restantes convidados, lord Neville está na sala de jantar, para onde fora instalar-se, caído sobre a mesa, morto, um braço pendente, a mão segurando um copo de cristal partido. Morte por envenenamento, como se virá a saber. Suicídio ou crime? Crime. O inspector Colman, com a ajuda do professor Harwood e também do próprio cronista, deslindarão o mistério, cujo responsável só pode ser um dos convivas. O leitor atento não ficará muito surpreendido com o desfecho. 1ª edição, Minerva, nº 205 da nova série da colecção Xis, Lisboa.

MOREIRA, JÚLIO:                                                                                                                                     O regresso dos faraós, romance. Segunda edição, revista e aumentada, do romance, A execução, de 1966, com um desenvolvimento mais abrangente, profundo e amadurecido.                                              1ª edição, Livros Horizonte, Lisboa. 

NEVES, ORLANDO (Portalegre, 11/09/1935 - Matosinhos, 24/01/2005), poeta, dramaturgo.        Morte em Campo d'Ourique, romance. Quem tem a palavra é o senhor Garcia, que nos relata a    tragédia acontecida, a morte da jovem Cármen que morava com dalfarrabista, embora na sua loja também se possa whisky ou gin, e comprar tabaco, artigos de papelaria, de artesanato e até de perfumaria. Mas, o que aconteceu foi a Cármen desaparecer e, três dias depois, ter sido encontrada morta a boiar no rio Tejo. O senhor Garcia fica de tal maneira impressionado que, custando-lhe acreditar em suicídio ou acidente, se abalança a uma tentativa de investigação para tentar perceber o que aconteceu à jovem. A curiosidade revela-se perigosa, sofre alguns dissabores físicos, mas não desiste, e com a intervenção do determinante do seu amigo, o inspector Saraiva da Judiciária, consegue que tudo se esclareça. 1º edição, Vega, Lisboa.

NICOLAU, HENRIQUE, pseudónimo de ANTÓNIO DAMIÃO:                                                           Alcança quem não cansa, romance. 1ª edição, Caminho, nº 60 da colecção Policial Caminho, Lisboa.

PAMPLONA, JUSTINO, em co-autoria com LUÍS RODRIGUES:                                                           Perfeito como nos filmes, romance, vencedor do prémio da Editorial Caminho,1987. 1º edição,  Caminho, nº 56 da colecção Policial Caminho, Lisboa.

PINTO, JOSÉ NUNO PEREIRA                                                                                                                Contos Forenses, contos. 1ª edição, Figueirinha, Porto. 

NESSE ANO: Fim da revista XYZ MAGAZINE com o lançamento do nº35. Publicação do romance,     Até ao Fim, Vergílio Ferreira.       

29 de agosto de 2021

EU, CONTINUANDO A QUESTIONAR-ME:

 ONDE, QUANDO E COM QUEM TE SENTES OU ÉS MAIS FELIZ? Sou sempre ou sinto-me sempre feliz ao estar com a família, a mulher, os filhos e os netos, seja onde ou quando for. DIZ-ME UMA PERGUNTA A QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS TE OBRIGUÉM, COM FREQUÊNCIA, A FAZER: Pelo menos duas: Onde estão os meus óculos? Onde está o meu telemóvel? Estou sempre a deixá-los, a ambos, em todo o lado. Os óculos porque não vejo bem ao longe, mas bem ao pé, e estou sempre a tirá-los para ler e escrever. O telemóvel porque devia andar com ele pendurado ao pescoço. HÁ ALGUMA DEFICIÊNCIA EM TI QUE GOSTARIAS DE TER SUBSTITUIDO, ELIMINADO, ALTERADO, SE PUDESSES? Sim, os meus ouvidos, que nunca foram de grande qualidade. Mesmo quando recorri aos aparelhos curriculares, a melhoria não foi muito significativa. Ainda por cima, em geral, a nossa articulação, não me excluo, não é grande coisa. CONCRETAMENTE A QUE TE REFERES? É que mesmo quando as palavras chegam aos meus ouvidos, muitas vezes não as consigo perceber. Nada a fazer! MUDANDO DE ASSUNTO. AS AUTÁRQUIQUAS SÃO DAQUI A UM MÊS OU À VOLTA DISSO. QUAL É A TUA PREVISÃO? A perspectiva é a vitória do PS com um resultado tão bom ou melhor que o das anteriores. Veremos! ACHAS QUE O ANTÓNIO COSTA PODERÁ VIR A TER MAIORIA ABSOLUTA NAS PRÓXIMAS LEGISLATIVAS? Penso que ele a merece e que é suficientemente sensato para não abusar dela e continuar a ter um bom relacionamento com os restantes partidos, ouvindo-os e colaborando com eles, em particular, naturalmente, os da sua área política, PCP. BE, Livre. Há muito a fazer e concretizar e quanto menos implicações houver, melhor. A QUE ÁREA POLÍTICA PERTENCES? Não é segredo, sou, politicamente, de esquerda, mas não militante partidário. Sou independente. QUE PERSONALIDADE POLÍTICA MAIS ADMIRAS OU ADMIRASTE? Duas que já cá não estão, mas inesquecíveis. Mário Soares e Álvaro Cunhal. QUEM SÃO OS ESCRITORES DE NÃO-FICÇÃO QUE MAIS ADMIRAS? São muitos e de várias áreas e para não, lembrar uns e esquecer outros, vou apenas recordar quatro livros, já deste século, que muito me agradaram e ensinaram. O primeiro de um autor holandês, "Nobreza de Espírito" (2011), de Rob Riemen, e os outros três de autores portugueses: "Camões e a Viagem Iniciática" (2013), de Helder Macedo, "Quem disser o contrário é porque tem razão" (2014), de Mário de Carvalho, "Neo-Realismo uma poética do Testemunho" (2018), de Manuel Gusmão. E já agora, porque falávamos de política, outro, também já deste século, "Porquê ler Marx hoje? (2003), de Jonathan Wolff. REALMENTE, DIZ LÁ, PARA QUÊ LER MARX HOJE? Porque o saber não ocupa lugar, porque é justo e útil saber mais do que já se sabe, saber o que se não sabe. O tema não é para ser discutido aqui e agora, claro, mas porque não enfrentar já, de espírito aberto, as teorias, conselhos, considerações, pensamentos, estudos, que Karl Marx nos deixou? O marxismo (não confundir com soviétismo) não morreu. O QUE CONSIDERAS SER O CÚMULO DA MISÉRIA? Após vinte e um séculos de vida, a própria miséria que ainda cobre uma boa parte do mundo, do nosso mundo: crianças com fome, pedintes, pessoas sem abrigo, a dormir na rua, a viver na rua, e eu sei, todos nós sabemos, o que mais, muito mais. O QUE CONSIDERAS SER O CÚMULO DA VERGONHA? Após vinte e um séculos de vida, a existência do CÚMULO DA MISÉRIA  

  

25 de agosto de 2021

EU, questionando-me

COMO TE CHAMAS?: Fico-me, para já, pelo pseudónimo, Manojas. QUE IDADE TENS?: Já ultrapassei os noventa. COMO TE SENTES, NESTE MOMENTO?: Velho, mas ainda lúcido. QUAL O MAIOR DESGOSTO DA TUA VIDA?: O não ter conhecido os meus pais, ser órfão de pai e mãe desde os cinco anos. DE QUE TENS MEDO?: De perder um ente querido. DA TUA PERSONALIDADE O QUE MAIS TE AFECTA OU AFECTOU?: Durante toda a minha infância e adolescência, a falta de confiança. Que deixou marcas. E O QUE MAIS TE SATISFAZ OU SATISFEZ?: A ponderação, o equilíbrio, a clarividência. GOSTAS DA TUA APARÊNCIA FÍSICA?: Não tenho razões de queixa. DESPREZAS ALGUÉM?: Digamos que apenas lamento e condeno quem tenha ideias e atitudes maldosas. QUAL A QUALIDADE OU QUALIDADES QUE MAIS ADMIRAS NO HOMEM?: A honestidade, a lealdade, a coragem. E NA MULHER?: Exactamente as mesmas. QUAL PENSAS TER SIDO A TUA MELHOR PRESTAÇÃO?: Foram duas e ambas boas: a concepção dos dois meus filhos. QUAIS OS NOMES PRÓPRIOS QUE MAIS GOSTAS?: Helena, Teresa, Beatriz, Diana, David, José, Manuel. QUAIS OS DIAS MAIS FELIZES DA TUA VIDA?: O dia do meu casamento e os dias dos nascimentos dos meus filhos e dos meus netos. QUEM É O GRANDE AMOR DA TUA VIDA?: Não é difícil de adivinhar. ONDE GOSTARIAS DE VIVER, DE MORAR?: Na cidade de Lisboa, no bairro de Campo d'Ourique, onde vivo há 93 anos, na morada onde resido há 87 anos. QUE PESSOA VIVA MAIS ADMIRAS?: O português, meu/nosso semelhante, QUAL A TUA OCUPAÇÃO FAVORITA?: Foram três: ler, escrever, jogar ténis. Já não são. Agora, principalmente, pensar e descansar. O QUE GOSTARIAS DE TER SIDO E NÃO FOSTE?: Romancista, de talento naturalmente. QUEM É OU QUEM SÃO OS TEUS HERÓIS DE FICÇÃO?: O vagabundo Charlot, do cinema, os detectives Sherlock Holmes e Philip Marlowe e o comissário Maigret, da literatura . COM QUE FIGURA OU FIGURAS HISTÓRICAS MAIS TE IDENTIFICAS?: O rei D. Afonso Henriques, que conquistou e fundou Portugal, e o poeta Luís de Camões que o cantou e glorificou. QUEM SÃO OS ESCRITORES QUE MAIS ADMIRAS?: Os portugueses Camilo Castelo Branco, Aquilino Ribeiro e José Saramago e os brasileiros Jorge Amado e Graciliano Ramos. E, A PROPÓSITO OU DESPROPÓSITO, OS CINEASTAS QUE MAIS APRECIAS?: Bem a propósito pois sou um grande apreciador de cinema. Assim, ei-los: Charlie Chaplin, Andrei Tarkovski, Luchino Visconti, Orson Welles. EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS MENTES?: Nunca minto, só não digo a verdade quando ela é mentirosa. A QUE É QUE CHAMAS FELICIDADE?: A viver. SE HOUVESSE VIDA DEPOIS DA MORTE QUEM GOSTARIAS DE SER?:  Felizmente não há e, se houvesse, era quase certo ser um desastre. COMO DESEJARIAS MORRER?: Verdadeiramente, ninguém deseja morrer, mas como é inevitável, quando a morte vier que venha rápida e em paz.




 

BENFICA

 E não é que, felizmente, me enganei mesmo. O Benfica, com coragem e convicção, aguentou-se mesmo,  apesar de ter jogado, desde o meio da primeira parte, só com dez jogadores devido a uma expulsão, justa, e manteve o 2-1. O adversário, muito bom no passe, foi fraco na concretização, pouco imaginativo, e cada vez mais conformado com oposição benfiquista. A jogar completo o Benfica até podia ter aumentado a vantagem. Vamos lá ver o que se segue.

19 de agosto de 2021

BENFICA

 Sou benfiquista desde os sete anos, desde 1935 veja-se lá, quando o meu avô me inscreveu no clube, tendo a direcção a gentileza de me ter dado o mesmo número de sócio que o meu pai tinha quando falecera. Não terá sido difícil pois tinhamos ambos nome igual.                                                                    Assisti ontem, pela televisão, ao jogo do Benfica com o PSV Eindhoven, para a Liga dos Campeões. Julgo que o Jorge Jesus afirmou que o Benfica tinha feito um grande jogo. Não estou muito de acordo. O Benfica fez sim uma boa primeira parte, em que foi muito oportunista e teve sorte. Mas na segunda parte, francamente, andou completamente aos bonés, parecendo muito cansado (já?), embora tenha continuado a esforçar-se e mantido a sorte. É certo que ganhou, mas fiquei muito apreensivo quanto ao resultado do encontro da segunda mão. O 2-1 pouco ou nada garante. Oxalá me engane, redondamente.

3 de agosto de 2021

Para a história da literatura policial portuguesa que um dia alguém há-de escrever - 9

                                                                                1985 

BROWN, RUSTY, pseudónimo de Miguel Barbosa:                                                                                  Um crime plagiado, romance. 1ª edição, Ulmeiro, nº 2 da colecção Policial Ulmeiro, Lisboa.

CAMPOS, LUÍS:                                                                                                                                        13 Obras Primas do Conto, antologia policial. 1ª edição, Europress, Odivelas

CORREIA, CLARA PINTO, (Lisboa, 196o -?), professora universitária, bióloga, escritora.          Adeus, princesa, romance. Um policial sobre um crime imperfeito, alerta-se na capa, mas condimentado, adverte a autor, em género de prefácio Para evitar digestões difíceis, logo adianta que qualquer semelhança com a realidade era mera coincidência, embora se o relato tivesse mesmo acontecido, só realmente poderia ter acontecido no Alentejo, onde foi localizado. E o que imaginariamente aconteceu foi o assassinato de um jovem alemão , Helmut Schneider de seu nome, mecânico em serviço na Base Aérea da NATO, de Beja, supostamente cometido pela jovem Maria Vitória Joaquim Formosinho Rosado, Mitó, filha do dirigente do Centro de Trabalho do PCP de Baleizão, segundo a própria confessa. Crime passional? Talvez! Mas tê-la-ia ela matado ou apenas se convenceu que o fez? Não teriam sido os contrabandistas com quem ele andava metido a acabarem o acto que ela, em desespero, julgara ter praticado? Era nisso que queriam e precisavam de acreditar as autoridades de Baleizão. O jornalista Joaquim Peixoto e o fotógrafo Sebastião Curto , da revista Actualidades, que cobrem o acontecimento, intuem a verdade, mas como um deles finaliza, "o que não se pode provar não existe". 1ª edição, Relógio d'Água, Lisboa.

CORREIA, CLARA PINTO, em co-autoria com MÁRIO DE CARVALHO:                                             E se tivesse a bondade de me dizer porquê? Folhetim, escrito a quatro mãos, ou seja, por dois escritores, mas em que cada capítulo é da responsabilidade, alternadamente, de um deles, sem conhecimento do outro, com peripécias que têm algo de fantástico, mas com um desenvolvimento de perfil policial, publicado no Diário de Notícias, entre 13 de outubro e 4 de maio de 1986.

GOLD, FRANK, pseudónimo de LUÍS CAMPOS.                                                                                    Eu, Ross Pynn, romance de homenagem ao escritor Roussado Pinto, criador do personagem Ross Pynn, narrador de muitos dos seus policiais. 1ª edição, nº 6 da colecção Bolsonoite, Odivelas.

NICOLAU, HENRIQUE, pseudónimo de ANTÓNIO DAMIÃO (Poçaria, Alenquer, 1941- Lisboa, 2012), escritor, realizador e guionista cinematográfico.                                                                                O trabalho é sagrado, romance, vencedor do Prémio Editorial Caminho de Literatura Policial. Um repórter enviado ao Porto para entrevistar a família de um importante empresário vítima de um acidente de viação, descobre que foi mão criminosa que provocou o acidente, estando a política e o dinheiro na base do acontecido. 1ª edição, Caminho, nº18 da colecção Policial Caminho, Lisboa. 

PINTO, ROUSSADO: Os bichinhos, conto publicado na antologia policial, 13 Obras Primas do Conto. 1ª edição, Europress,  Odivelas.

VARATOJO, ARTUR: O inspector ... e a imprensa, conto publicado na antologia policial, 13 Obras Primas do Conto. 1ª edição, Europress, Odivelas.

                                                                                    *****

NESSE ANO: Publicação do romance, O Auto dos Danados, de António Lobo Antunes.

                                                                                     1986

BROWN, RUSTY, pseudónimo de MIGUEL BARBOSA: Crime à pressão  Os crimes do rouxinol, romances. 1ªs edições, Ulmeiro, nºs 3 e 4 da colecção Policial Ulmeiro, Lisboa.

CAPULETO, FLÁVIO, pseudónimo de FLÁVIO LUÍS de SOUSA COSTA: O conto do vigário, romance. 1ª edição, do autor.

CORREIA, CLARA PINTO, em co-autoria com MÁRIO de CARVALHO: E se  tivesse a bondade de me dizer porquê?, versão em livro do folhetim publicado no Diário de Notícias, em 1985.                    lª edição, Rolim, Lisboa.

GANETT, SIMON, pseudónimo de ANTÓNIO CARLOS PEREIRA  da SILVA: Desejo-te boa morte. romance. Melodrama policial, localizado na Holanda, assente na investigação de um crime violento, a cargo do inspector Van Dissel, amigo da vítima. História rebuscada, artificial, de articulado excessivo que. inesperadamente, implica o próprio investigador e a mulher, deixando-os, desesperados, num impasse. 1ª edição, Ulmeiro, nº 5 da colecção Policial Ulmeiro, Lisboa. 

MELIM, F.C. (Urgeira, Valença do Minho, 1944 -?), escritor.                                                                    A cripta, romance. 1ª edição, Europress, nº 28 da colecção Bolsonoite, Odivelas. 

NAVARRO, MODESTO:                                                                                                                              Morte no Douro  O pântano, romances. 1ª edições, Ulmeiro, Lisboa. 

NICOLAU, HENRIQUE, pseudónimo de ANTÓNIO DAMIÃO:                                                             A escola da verdade, romance. 1ª edição, Horizonte, Lisboa.

PESSOA, FERNANDO:                                                                                                                               Obra em prosa de Fernando Pessoa, livro de contos da série Quaresma.                                                1ª edição, Europa-América, colecção Livros de Bolso, Lisboa.

                                                                                  *****

NESSE ANO: Publicação do romance, Um amo feliz, de David Mourão Ferreira.                                Publicação do romance, A paixão do conde Frois, de Mário de Carvalho.                                            Publicação do romance, Jangada de Pedra, de José Saramago. 

Entrada oficial de Portugal na Comunidade Europeia, no dia q de Janeiro.                                                Eleição de Mário Soares como segundo Presidente da III República Portuguesa.