Práticas muito presentes, actuais: violência, negacionismo, extremismo, populismo, racismo, e, porque não dizê-lo, fascismo, rondam o país, aliás, os países Alarmismo, exagero meu? A seu tempo se verá, mas é o que depreendo do que vou lendo, sabendo, vendo, sentindo, pensando. Ai, a idade! Seja como for: Alerta! Mais vale prevenir do que remediar, máxima muito antiga, da sabedoria popular, que não envelhece. O mundo não vai bem! Talvez por isso, ou talvez não, mas a política mexe connosco, obriga-nos a pensar, a agir, a opinar, a variar, até ao extremo de a virmos, por ventura, a amar ou odiar. E, sim, nós estamos num período político, o das eleições autárquicas, as quais vieram activar uma preocupação que, aliás, já não é de agora: a do PCP, mas também o BE, embora por motivações diferentes, não entenderem ou não quererem entender que a constante, persistente, má disposição, contra ao PS, só favorece a Direita, tanto a democrática como a extremista, e limita e desagrega a Esquerda. Recorde-se a ascensão do P. Coelho e a vinda da troika, consequências de tal atitude, por mais explicações e considerações que alinhem os comunistas e bloquistas. Durante estas duas últimas semanas foi confrangedor ouvir e ler as constantes críticas e acusações do Jerónimo, da Catarina e parceiros, ao Governo, a António Costa, ao PS, em comunhão com as do PSD, CDS, Chega, etc. Sim, eu sei que não querem o PS com maioria absoluta, mas isso não justifica a constante má vontade do PCP e do BE, para não a classificar pior. E atenção, não sou militante do PS nem de qualquer outro partido, sou independente de esquerda, de toda a esquerda democrática e libertadora. Votem, votem bem, votem em consciência, é o que lhes desejo.
22 de setembro de 2021
1 de setembro de 2021
Para a História da Literatura Policial Portuguesa que um dia alguém há-de escrever -11
1988
BROWN, RUSTY, pseudónimo de MIGUEL BARBOSA: Crimes no espço, romance. 1º edição, Ulmeiro, nº 8 da colecção Policial Ulmeiro, Lisboa.
CORREIA, HÉLIA (Lisboa, 1949 - ) licenciada em Filologia Românica, professora, escritora. A fenda erótica, romance. 1ª edição, Edições 2O Jornal", colecção Dias de Prosa, Lisboa.
COSTA, LUÍS FILIPE (Lisboa, 1936 - ), profissional da rádio, realizador da TV e de cinema. Agora e na hora da sua morte, romance. 1ª edição, Veja, Lisboa.
GOMES, RUI TARROSO: Oito suspeitos é de mais, romance. 1ª edição, Mar Fim, nº 1 da colecção Registo Crimonal, Sintra.
NICOLAU, HENRIQUE, pseudónimo de ANTÓNIO DAMIÃO (Alenquer, 1941 - Lisboa, 2012), escritor: A arca do crime, romance. 1ª edição, Caminho, nº 74 da colecção Policial Caminho, Lisboa.
1989
ANICETO, JOÃO: Sacrifício da dama, romance. 1ª edição, Caminho, nº 96 da colecção Policial Caminho, Lisboa.
CAMPOS, LUÍS: As donzelas da noite, romance. 1ª edição, Europress, nº 31 da colecção Bolsonoite,2º série, Odivelas
MARCUS, JAMES A., pseudónimo de A. FERNANDES e J. P. FERNANDES: O enforcamento científico e outros contos, livro já editado em 1983 com o título, Os casos do professor Harwood, 2ª edição, Editorial Minerva, Lisboa.
NICOLAU, HENRIQUE, pseudónimo de ANTÓNIO DAMIÃO: O Assombrado, romance. 1ª edição, Caminho, nº 86 da colecção Policial Caminho, Lisboa.
PEREIRA, ANA TERESA, (Funchal, Madeira, 1958 - ), escritora: Matar a imagem, romance vencedor do prémio de Editorial Caminho de literatura. De feição policial, mas com traços de fantástico, uma história de amor e morte protagonizada por um casal psicótico, a Rita e o David. 1ª edição, Caminho, nº 98 da colecção Policial Caminho, Lisboa.
PEREIRA, EMANUEL DE OLIVEIRA: Os casos de Elop Morgan, romance. 1ª edição, EGA, Ponta Delgada, Açores.
VIEGAS, FRANCISCO JOSÉ, (Pocinho, Vila Nova de Foz Côa, 1962 - ), jornalista, escritor, político, ex-secretário de estado da cultura. Crime em Ponta Delgada, romance. António Gomes Jardim, advogado, militante do PSD, ex-simpatizante do PCP, adversário do grupo pró independência FLA, casado com Catarina Jardim, amante de Isabel Câmara Neves, é assassinado. Crime político ou passional? Filipe Castanheira, da Polícia Judiciária, adivinha a verdade, mas sem quaisquer provas - o autor do livro não lhas dá - não se pode incriminar ninguém. 1ª edição, Edições ASA, Lisboa.
*****
NESSE ANO: publicação do romance, História do cerco de Lisboa, de José Saramago.