18 de janeiro de 2020

Recordação

Eu e a Helena fazemos hoje, melhor, fizemos hoje, dia 18 de Janeiro de 2020, 62 anos de casados,  melhor dito, de bem casados. Não é um recorde, mas é uma boa classificação que merece  ser celebrada, mas sem espavento como é nosso timbre. Vamos almoçar fora, emendo, fomos almoçar fora, e para o jantar, em casa, comprei uma garrafa de espumante Murganheira, doce,
porque a Helena é desse que mais gosta, para acompanhar qualquer petisco que a citada noiva tenha preparado. É tudo, e até para o ano se ...

A guerra dos drones

Todas as sextas-feiras o semanário Ipsilon, suplemento do jornal Público, é valorizado com textos de António Guerreiro, sempre inteligentes e oportunos, embora por vezes algo herméticos. Não é o caso do artigo de ontem, bem claro: "A guerra dos drones". A guerra dos drones, aquela em que os EUA se armaram em "terroristas de Estado", fazendo de alguns dos seus soldados: assassinos. Eles matam, à distância, sem perigo, pelas costas, em jeito de caça, sentados às suas secretárias de tele-operadores, apenas carregando num botão.                                                                                                                  No artigo, António Guerreiro, menciona dois autores que se debruçaram sobre o tema "drones": o filósofo francês Grégoire Chamayou e o filósofo americano Michael Walzer. O primeiro, com o livro "Théorie du drone", que ele cita, e o segundo com o livro, que não é referido, que se chama, em edição francesa, "Guerres justes e injustes". Pena que António Guerreiro não tenha referenciado, também, o livro , "O mal que deploramos: o drone, o terror e os assassinatos-alvo", de José Sócrates, de 2017, da Sextante Editora, que, além do mais, muito mais,  contem uma extensa bibliografia sobre o tema.

8 de janeiro de 2020

Anormal

Já o disse algures, mas vou repeti-lo aqui: Embora encapotados, pelos vistos e não vistos, nunca pensei que Trump tivesse tantos admiradores. Até onde irá ele? Até onde o deixarão ir?

6 de janeiro de 2020

ANORMAL

Não, não é todos os dias, mas hoje, o editorial do jornal Público, é muito de aplaudir. Na verdade não é normal, é, sim, incrivelmente anormal, que o presidente de um país democrático se vanglorie, publicamente, de ter mandado assassinar um dirigente, seja ele quem for, de outro país, o qual estava, a demais, de visita a um país terceiro. Na verdade, o presidente da nação mais poderosa do mundo, assim são considerados os EUA, declarou, com alarve orgulho, nas redes sociais, ser um assassino confesso, dado ter mandado matar, por isto e por aquilo, um tal Qassem Soleimani, general do Irão, personagem de grande prestígio, no Médio Oriente. E qual foi a reacção, em particular dos dirigentes políticos dos diferentes  países, perante um acto que fragiliza os princípios que devem vigorar nas relações entre países e povos. Não condenação, repúdio, firme desagrado, mas declarações de circunstância, assobios para o ar, encolher de ombros. Na verdade, como esquecer que Donald Trump é o homem mais poderoso do mundo? Ele assim se julga: América, first!

O. E. 2020

Sim, é o Manojas, sou eu! Não sei ainda se para continuar, ou apenas para um pequeno apontamento. Os anos pesam. A ver vamos.                                                                                                                    Não me sinto muito habilitado para especulações sobre o Orçamento de Estado apresentado pelo actual Governo, apoiado pelo PS, acredito-o, simplesmente, muito equilibrado, e aguardo com esperança que BE., PCP, Verdes, PAN, e Livre, o votem a favor, na generalidade, para, na especialidade, convencerem o Governo, sem excessos, a ir mais além, a arriscar mais, a ser mais ambicioso. Não parece nada impossível.                                                                                                  A direita parlamentar, estou certo, vai votar contra, é o seu papel, embora o PSD do Rui Rio possa considerar, vagamente, a abstenção. O do populista  Montenegro seria, naturalmente, sempre contra.  O chumbo do Orçamento levaria a novas eleições, penso, daqui a uns meses, o que não seria nada bom para o país, mesmo que as mesmas não favorecessem os responsáveis. Mas nada é certo, e o populismo está à espreita. Sim, o populismo está à espreita, de erros políticos e, naturalmente, que os ricos abram os cordões à bolsa. É o dinheiro que o alimenta e faz crescer.                                     Aguardemos!