15 de maio de 2009

Divergência?

Sim, refiro-me à suposta divergência entre Vital Moreira e Sócrates sobre o caso Lopes da Mota. Vejamos! Primeiro, Vital Moreira não disse que se fosse primeiro-ministro demitia Lopes da Mota, disse é que se estivesse no lugar deste, porventura, pediria suspensão de funções enquanto decorresse o processo disciplinar. Segundo, Sócrates não disse que se estivesse no lugar de Lopes da Mota não pediria suspensão de funções ou que não se demitia, o que disse como primeiro-ministro é que numa primeira fase, a quem cabia, se assim o entendesse, demitir ou suspender Lopes da Mota era ao procurador-geral da República, e não a ele. Onde está então a tão propalada divergência entre Vital Moreira e Sócrates? Aliás, mesmo que houvesse divergência, isso era a prova (que já é sabida) que cada um deles pensa pela própria cabeça, e não o esconde, embora caminhem na mesma direcção e queiram atingir a mesma meta, juntos.

13 de maio de 2009

Pressões?!

Sobre as alegadas pressões no caso Freeport, perguntam-se muitos, nos quais me incluo, que raio de pressões "muito graves", de ameaças, é que Lopes da Mota, em conversa particular, poderá ter feito aos seus colegas caso eles não fizessem aquilo que ele aconselhava a que fizessem. Prometeu bater-lhes? Chamar-lhes nomes feios? É que o próprio bastonário dos advogados diz que nem o primeiro-ministro nem o presidente da República podem fazer o que quer que seja a um magistrado. Enfim, parece que vai haver um processo disciplinar, e se assim for, oxalá as suas conclusões não fiquem eternamente em segredo de justiça. Resta acrescentar, como sublinha bem o D.N., que, "mais uma vez, houve fuga de informação acerca das conclusões do inquérito, antes de o órgão competente dele tomar conhecimento". Mas quem é que já liga a isso?

12 de maio de 2009

A ver vamos!

É fartar vilanagem! A campanha contra o governo e em particular contra o primeiro ministro continua assanhada. Não há nada que façam ou digam que não seja logo torpedeado. Os partidos da oposição, à direita e à esquerda, os sindicatos e, com raras excepções, a comunicação social não lhes dão tréguas. Infelizmente, demasiadas vezes sem a lisura, a verdade, e a razão que seria de desejar. Se o PS conseguir ganhar as eleições, principalmente, as legislativas, bem pode acreditar, não em milagres, mas em que o eleitorado não é tão estúpido como alguns pensam que é e outros desejam que fosse. A ver vamos!