19 de março de 2009

O Dia do Pai

Hoje, dia 19 de Março, é uma dia especial, um dia importante, para todos os pais, em particular, para os que têm filhos que se lembram deles durante todo o ano, e não só no dia 19 de Março. Eu sou desses, felizmente!

16 de março de 2009

A Troca

Não é um grande filme , mais um documentário, mas excelente, que denuncia uma infâmia, e prova que o poder sem freio corrompe, corrompe absolutamente. Ele prova, também, uma vez mais, que Clint Eastwood, um dos últimos grandes cineastas clássicos do cinema americano, continua a dirigir actores como poucos o sabem. Angelina Jolie que o diga. Enfim, um saboroso aperitivo para o Gran Torino.

15 de março de 2009

Memórias e Aventuras

Uma coisa leva à outra. Ao falar de Salgari e dos seus heróis, veio-me à lembrança que o meu primeiro livro de ficção, ou melhor, os dois primeiros, não eram, nem um nem outro, do criador de Sandokan, do Corsário Ngro ou do Capitão Tormenta. Foi com "As Memórias de Um Burro", da Condessa de Ségur, e "As Aventuras de Polichinélo", de Carlo Collodi, que iniciei a minha carreira de ávido leitor, penso que por esta ordem, embora sem muita certeza. Aliás, a minha preferência sempre se inclinou mais para as "Memórias..." do que para as "Aventuras..."
Das "Memórias de Um Burro" recebi a primeira lição sobre a amizade e a consideração a ter pelos animais, e a minha simpatia, muito particular, pelos burros nunca desapareceu, embora estes quase tenham desaparecido. E se duas ou três vezes montei um burro, foi por necessidade e não por gosto.
O Polichinélo é aquele boneco de pau que virou menino de carne e osso. Muitos anos mais tarde vim a saber que, afinal, se chamava Pinóquio. Da história do Polichinélo e do seu pai, o homem que o esculpiu, nasceu-me uma saudade magoada de que não desejo falar.
Já os não tenho, aos dois livros, mas passaram tantos anos!

O Capitão Tormenta

Encontrei-me há dias com ele, com o Capitão Tormenta, numa livraria, naturalmente. Trata-se de um livro do grande Emílio Salgari, a versão portuguesa do Capitan Tempesta. Nunca o tinha lido, e se não senti a emoção e o entusiasmo de outros tempos, quando menino e moço, devorei dezenas de salgaris, apreciei agora melhor a inventiva, o vigor e a elegância do escritor. Julgo que tenha sido um dos romances mais arrojados de Salgari. Não só o Capitão é uma mulher, a jovem Eleonora, que disfarçada de homem, e lutando como um homem, "procura resgatar o marido aprisionado pelos turcos", como esta se apaixona pelo turco Muley-el-Kadel, o Leão de Damasco, e este renega a sua religião para ficar com ela.
Emílio Salgari foi o primeiro dos cinco escritores que balizaram a minha carreira de leitor compulsivo, e Sandokam e o Corsário Negro, essas lendárias figuras por ele criadas, os meus primeiros heróis. Que aventuras sonhadas, que lutas, que perigos, que surpresas, que alegrias, que amores. Foi bom ter encontrado com o Capitão Tormenta. Senti-me rejuvenescer um pouco!

7 de março de 2009

Quem?

Não é novidade, penso que não só para mim, que a lucidez de análise de Pulido Valente é muito interminente e precária. Hoje, no Público, considera que "Vital Moreira não tem, e nunca teve, um estatuto (ou um prestígio) nacional", mas que "não me admirava nada que Vital Moreira acabasse por humilhar, por atacado, a esquerda, o CDS e o PSD", embora esteja convencido que " existe no partido (PSD) gente capaz de reduzir Vital Moreira a uma pobre sombra". Se Pulido estivesse no lugar de Ferreira Leite, (desculpem-me a hipótese), quem escolheria ele, dessa gente, para assombrar Vital? Quem tiraria ele da cartola? Será que viremos a saber?
O MEU NETO MANUEL DAVID, DE SEIS ANOS, TELEFONOU-ME PARA ME INFORMAR, TODO UFANO, QUE JÁ TINHA UM MAGALHÃES.