6 de janeiro de 2011

Regresso?

Talvez não seja ainda um regresso, mas as presidenciais, a vulgaridade e o baixo nível com que, na generalidade, têm decorrido, incitam-me a uma tomada de posição. Não sei, na verdade, se o país merecia ou não melhores candidatos do que os cinco que se propõem para a mais alta magistratura da nação. A escolha que o eleitorado vier a fazer esclarecerá tal dúvida. Confesso que, quanto a mim, só dois deles me não deixam tristemente indiferente e desiludido. Defensor de Moura, a quem felicito pela sua coerência e serenidade, pela clareza do seu discurso, pelos temas abordados, pelas denúncias apontadas. Cavaco Silva, para o vaiar pela sua vaidade e arrogância, pela sua tacanhez, pelo seu discurso mastigado e vazio, pela sua incomodidade face à crítica, à opinião contrária, à oposição. Que se cuide, pois, um dia, também ele poderá vir a cair da cadeira, perdão, do pedestal onde se colocou.

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