14 de janeiro de 2021

Presidênciais

Sim, quero ir, mas não sei se consigo, votar, naturalmente. A idade, já ultrapassada a barreira dos noventa, e a maldita epidemia, são factores quase impeditivos. Seria a primeira vez, depois do 25 dw Abri, que o meu voto não seria escrutinado. Veremos! Nunca me abstive e sempre votei na esquerda, é a essa área que, politicamente, pertenço. Não voto, não votarei, pois, no candidato que, convictamente, todos dão como vencedor, embora pense que, dada a situaçáo, tal escolha, por agora, seja a preferível para o país. Só o faria se houvesse o perigo dele ser ultrapassado por algum candidato fascistóide ou que a isso cheirasse. Não há! Assim, pois, voto ou votarei num candidato da esquerda, que é ou será: o João Ferreira do PCP. Por ele, pelo seu discurso, pela sua postura, pelo que dele tenho visto, lido e ouvido, e pelo PCP, partido que considero ser indespensável, na vida política portuguesa, não como partido de governo, mas como partido opositor, sério, forte, influente, a qualquer governo do nosso país, seja ele qual for.

3 comentários:

Diana disse...

Sempre tens a Ana Gomes de esquerda... o 2o lugar também é um lugar importante de solidificar, para não termos um fascistoide em 2o, empurrando-o para 3o...

Diana disse...

Sempre tens a Ana Gomes de esquerda... o 2o lugar também é um lugar importante de solidificar, para não termos um fascistoide em 2o, empurrando-o para 3o...

luzindro disse...

Concordo. Também me sinto inclinado para o João. Ele tem abordado a questão da cultura de forma séria. E pode ser o rosto de um PCP renovado, mas com a consistência necessária.