7 de novembro de 2021

As eleições da crise

Não me surpreende, mas se de acordo com as apressadas sondagens, o eleitorado entende que os principais culpados da crise, o chumbo do orçamento, são, o primeiro ministro, o governo, o PS; que o presidente da República, fosse como fosse, devia ter permitido, insistido, por um segundo orçamento do governo em exercício; e que, embora se prepare para dar a a vitória ao PS nas próximas eleições, (de 30 de dezembro como já sabemos), mas sem maioria absoluta, o que pouco ou nada resolverá, mantendo o provável impasse, bem tramados estamos. os trabalhadores, o povo, o país.                                                  O PS, depois de seis anos a governar o país (quem o fez, significadamente, melhor?), face a um presidente da República da direita (anti socialista como toda ela o é), aguentando a áspera ajuda duma esquerda radical (que o odeia), enfrentando uma pandemia insensível e criminosa, bem merecia, e merece, a oportunidade de uma vitória eleitoral de maioria absoluta. Para além da relutância habitual, o país bem necessita dela, agora.  

    

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