16 de maio de 2020

O Novo Banco e o empréstimo

Quem sou eu para me arrojar a comentar tal assunto, mas não posso deixar de aplaudir o modelar artigo, no jornal Público de hoje, da jornalista São José Almeida, e nem sempre estou de acordo com as suas  tomadas de posição. O ministro de Estado e Finanças ao autorizar  o que autorizou cumpriu a sua obrigação e a do Estado, e ponto final. E todos os que deviam saber, sabiam ou tinham a obrigação de saber, que tal empréstimo devia e tinha de ser feito. Agora, e desculpem-me a dúvida, o que não se sabe, mas alguém saberá, é se a crise resultante foi provocada ou, calculadamente, deixada acontecer, e porquê ou para quê. Mário Centeno tem as costas largas, bem largas, suficientemente largas, para suportar tais crises, se for oportuno, ou que o não seja, e sabe-o. E depois, face ao grave momento que atravessamos, quem está disposto a ser responsável pela saída de Centeno do governo, mesmo de apoiar ou sugerir tal coisa?  Rui Rio, talvez, mas ele nem sempre se tem mostrado muito clarividente, a Mortágua, é jovem e pouco tem a perder, e o Presidente às vezes fala de mais, mas não é por mal, é por feitio.

2 comentários:

Diana disse...

Gostei da análise...

Unknown disse...

Ele quer sair e vai sair na primeira oportunidade. O Costa vai pô-lo no Banco de Portugal, se o Centeno não lhe fizer alguma desfeita antes, claro.
De qualquer forma não foi mau Ministro. Fez mais do que os mínimos. Ao contrário do Costa, que sempre tentou fazer nada ou menos.
manel